segunda-feira, outubro 13, 2014

11 passos para ser alguém normal

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01 – Aceite tudo o que te falam.
02 – Não questione autoridades.
03 – Termine a faculdade porque você precisa, não porque você quer aprender algo.
04 – Trabalhe 40 horas por semana, mas apenas 10 horas produtivas.
05 – Nas férias, viaje para onde todos viajam, algo simples e fácil.
06 – Compre uma casa e pague ela em 30 anos.
07 – Faça aulas de Inglês, mas nunca aprenda de fato nem o inglês e nem outras línguas.
08 – Pense em escrever um livro, mas nunca escreva.
09 – Pense em abrir a sua empresa, mas nunca abra.
10 – Nunca chame atenção, seja praticamente invisível
11 – Isso aí. icon wink 11 passos para ser alguém normal
Você não precisa viver a vida que os outros querem que você viva.
 ser diferente 11 passos para ser alguém normal


Agir, eis a inteligência verdadeira.
Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for.
O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito.
Condições de palácio tem qualquer terra larga,
mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?
Fernando Pessoa
 

quarta-feira, outubro 01, 2014

O que você quer levar da vida?





Os ponteiros acusam: a hora escorre pelos dedos. A terra gira mais rápido. As folhinhas do calendário viram depressa demais. Quando percebemos, no meio do caos que nos rodeia, estamos com um plano inacabado,com a ansiedade no colo e uma lista interminável de insatisfação nas mãos.

O resultado? Ansiedade! E uma aflição no peito que não nos deixa parar... Queremos ser mais rápidos. Mais produtivos. Mais felizes. Mais jovens. Mais conectados. Queremos ser mais sempre!!!

A verdade é que não há nada de errado em se aperfeiçoar, muito menos em querer ser melhor. A vontade vira problema quando nos tornamos vítimas da nossa própria pressa. E a ansiedade, ao invés de mola, se torna fardo diário na vida da gente. Estou errada?

Creio que não. Tudo ficou “fast”, gostando ou não do termo. O novo se torna obsoleto em questão de meses. Surgem versões atrás de versões, “upgrades” diários, tanta novidade que a memória não consegue lembrar o número do nosso próprio telefone.

E a gente passa a vida correndo. Calculando. Somando. Tentando... Esquecendo que, no fundo, a vida é um grande clichê e as coisas que, realmente, fazem diferença são muito simples.

Anos atrás, conheci um vendedor de picolé na praia enquanto ele fazia seu habitual trajeto de venda. O dia estava lindo, o mar tinha uma cor verde-esmeralda incrível e ele perguntou, bem de repente, enquanto eu admirava a paisagem:

– Menina, no fim, o que a gente leva dessa vida?

Fiquei sem saber o que responder, afinal não estava preparada para uma pergunta daquelas. E ele mesmo respondeu, com aquele ar de quem está apenas pensando alto:

– É, a gente só leva lembranças...

Pronto! Dez anos de terapia poupados. Não quero levar dessa vida uma lembrança que inclui cara feia, trânsito infernal, buzina, palavrão, correria e uma pressa desvairada.

Não, não quero. Não quero faltar aniversários, encontros com amigos, esquecer abraços, me faltar como pessoa por pura ausência de tempo.Quero levar como lembrança todas as coisas simples que eu considero essenciais: amores, risos, beijos, abraços, alegrias, realizações, palavras. E aquele sentimento de que não vivemos e, sim, desfrutamos a vida. É... E para desfrutá-la não pode existir pressa.


Autora: Fernanda Mello