Ontem fui buscar minha mãe no aeroporto e no saguão fiquei reparando nas pessoas.
Aqui em Joinville o avião chega de um destino, traz os passageiros e na sequencia ele vai mebora novamente levando passageiros, o processo todo dura uns 40 minutos. Então nesse período de tempo se você estiver ali no aeroporto consegue ver pessoas esperando outros chegarem e pessoas que estão ali acompanhando quem vai partir.
O que me chamou a atençao nisso tudo é que em ambos os casos a emoção fala mais forte. Vi pessoas se despedindo emocionadas talvez pelo fato de quem vai viajar fique por muito tempo fora, outros se despediam mais contidamente, talvez volte logo.
Do outro lado vi quem chegava ser recebido com muitos carinhso e abraços, outros com calorosos beijos e outras só recebidos, sem muita euforia, mesma situação.
Mas o que tirei disso tudo é o senso de pertencer. Isso ficou muito claro quando comecei a observar as pessoas interagindo, foi muito emocionante refletir na sensação de que cada uma daquelas pessoas é especial pra alguém, pertence a algum lugar, tem suas raízes, tem um lar pra chamar de seu, em outros casos um amor pra abraçar e beijar, pessoas que se preocupam com ela, enfim me questiono, sabemos ao que pertencemos? Sabemos nossas raizes? Do que sentiriamos falta? Quem estaria esperando pela gente no aeroporto? Pra quem somos importantes?
Não quero atingir nenhum exctase nem emocionar ou levar as lágrimas com este texto. Quero que você que está lendo isso agora reflita no que eu refleti. Se conheça, defina prioridades, ache um lugar que você goste de pertencer se rodeie de pessoas que acham você importante na vida delas, busque o melhor pra si sabendo que caso você vá para longe por pouco ou muito tempo sempre terão pessoas preocupadas com você, seja pelas chegadas ou nas partidas.
André Lenz
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