Será?

Por Vanessa Freire

 

Daí sexta feira saí do escritório querendo soltar uma bomba. Quem sabe em cima de mim mesma por sempre querer ser tão boazinha e ajudante, e sempre, sempre não saber a hora certa de tirar o corpo fora e acabar se queimando.

Assisti hoje o filme da Jolie, e nossa, como queria ser daquele jeito: fria. Trabalho é trabalho, se for pra sair atirando na galera pra fazer o que eu preciso, saia atirando, firme, e não perca a classe: cabelo sem frizz, olhar de tigresa, rebolado da Gisele Bundchen.

Mas, como eu não sou Jolie, o que me restou foi engolir o sapo e dar um jeito de desopilar. Solução? Baladinha.

O poder da distração.

Foi uma coisa bem homem mesmo. Preciso esquecer os problemas: vou beber, rir junto com a mulherada e catar alguém.

Montei minha armadura, salto, make, chapinha, entrei no meu "Ka"ça e lá vamos nós pra mais uma batalha.

Primeiro que cheguei sozinha. Mas não deu meia hora já tava amiga da galera. Encostei num cantinho ali e fiz amizade com as meninas. Nunca tinha feito isso! É legal.

Daí minhas companheiras chegaram. Papo vai papo vem, meu olhar "pousa" num individuo clarinho, lá do outro lado do balcão. Camisa xadrez, estilo sujinho. Adoro. Comentei com as meninas.

Daí distraí. Passou muito tempo, aconteceram várias coisas, eu disse vários nãos. Quando de repente ele parou na minha frente. Ah, não acredito. Fiz charminho.

hummmmmmmm

Agora é esperar a ligação. Será?