quinta-feira, maio 17, 2012

Controlo meus demônios em silêncio
Não penso em me enquadrar mesmo espremido
Meus gritos contidos
Se inflamam
Me inflam

Agora sou balão de pensamentos

Vago observando o desgoverno
Esse atropelo
... Esses tropeços todos
Esses embates tolos

Bárbaros úteis
Vultos bem vestidos
A busca permanente de um prazer impossível
De um felizes para sempre
De um sempre para nunca

Vago, divago...
Vou sendo esse balão de pensamentos.

(Pedro Pondè)

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