sábado, março 31, 2012

O que foi que o mendigo disse?



O que foi que o mendigo disse?

Autor: Alberto Goldin

Estava triste, desmotivado.

Sua mulher havia deixado de amá-lo.

Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.

Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.

Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso viver sem amor.

Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no banco de uma praça, de cabeça baixa.

Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo.

Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve.

Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas.

Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo.

Sua postura já estava diferente.

Agora, com passo enérgico, voltou para casa, tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado.

Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente curiosa com a sua nova atitude.

Voltou à noite, bem tarde.

No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar.

Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.

Dormiu com excelente disposição.

O dia seguinte foi igual, talvez melhor.

Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam. Parecia ter perdido a tristeza.

Ganhara uma força e uma elegância que a família nunca antes tinha notado.

Continuou a ser gentil com a mulher mas nunca mais lhe pediu desculpas ou explicações, nem exigiu que fizesse amor com ele.

Passaram-se semanas.

A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez.

A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas.

Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como pessoa e como pai.

Agora, os amigos o procuravam.

Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.

Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo.

Pude reconhecê-lo imediatamente.

Sem vacilar, sentei-me a seu lado.

Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.

Sorrindo, o mendigo me respondeu:

"Ah, lembro... Não dei grande conselho.

Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor.

Essas são duas coisa que sempre nos negam quando as pedimos".

E sorrindo, acrescentou:

"O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".

Não me pediu nada.

Mesmo assim, agradecido, dei-lhe R$ 100,00

sexta-feira, março 30, 2012

Rainha....

Estava matutando a meses como faria o pedido, uma sereneta com uma musica romântica regada a violinos ou mais simples mesmo com violas. Poderia ser em um local público no estilo dos filmes aonde todos ao redor observam e ficam com aquela típica cara de "ai que lindo" seguido de suspiros longos e gotejar de olhos. Pensou em um jantar chique ou mesmo em flores enormes, se bem que flores geralmente os homens dão. Não, definitivamente flores ela não poderia dar.

Se conheciam a alguns anos, eram amigos intimos do tipo que falam segredos dos mais cabeludos e contam coisas que nossos pais nem imaginam que fizemos, amizade verdadeira, reciproca, como toda amizade sadia deve ser. Momentos altos e baixos todos tem, existe a fase do não querer ver, do magoar e do pedir desculpas, do chorar de rir até a barriga doer, do silêncio e do sofrimento as vezes acalentado somente por um abraço, por um olhar.

Sempre foram assim, nem sabiam dizer ao certo o dia que haviam se conhecido, quem saberia? Séculos? Se tivessem tudo isso de idade seria bem provável. A questão toda é que existia um equilibrio, uma cumplicidade verdadeira, pura, destituida de qualquer mácula ou interesse, desprovida do egoísmo que sempre insiste em distorcer e se satisfazer unilateralmente. Eram dois. Simples.

Não se sabia ao certo em que momento suas mãos tocaram diferente, rebuscou em sua mente como se fosse um flashback, mas não conseguiu ver o momento exato que elas se encostaram. Tentou ver o que haviam feito antes, buscou qualquer indício que entregasse o primeiro ato como sendo dele e não encontrava, e ao mesmo tempo descabelava-se na idéia de ter sido ela quem primeiro se entregou ao toque, quem poderia ser o causador? Quem era culpado de tudo aquilo? Importava?

Não demorou muito pra perceber o que invadiu de uma hora pra outra seu interior, não demorou pra perceber que sempre buscou alguém que a tratasse bem, e ele a tratava como princesa. Ele sempre parava pra ouvi-lá, olhava fundo nos olhos dela, prestava atenção aos minimos detalhes inclusive de seus tiques e trejeitos mais disfarçados, as conversas sempre eram ricas, enaltecedoras, mas sempre tinha o momento de ser feliz, de virar criança. Ela então começou a entender que não era importante escolher o melhor garoto, e sim aquele que a tornava uma pessoa melhor, que a tornava plena.

A vida prega peças e quando menos esperamos estamos atolados de dúvidas e questionamentos que podem ser decisivos por um simples momento, como se decisões de segundos pudessem mudar uma vida inteira e tornar o ordinário no extraordinário, naquele pequeno espaço de tempo do extra.

Decidiu não conviver mais com a dúvida, não poderia guardar dentro de si tudo aquilo que começou a sentir de uma hora pra outra, precisava fazer algo "extra" e teria que ser naquele final de semana. Teria que ser capaz de jogar talvez tudo fora por algo que acreditava, por algo que sabia que ele queria e desejava. Afinal o conhecia muito bem, sabia das suas couraçãs, do seu medo e da sua auto-estima incrivelmente baixa. Não se achava capaz ou merecedor de amar, havia tempos que seu coração não batia, só apanhava, e aquilo o deixou frio.

Então naquele final de semana andaram até a praia no escuro da noite, a lua estava brilhante e testemunhava todo fato de cima, majestosa e deslumbrante exibindo seu coelho. Levaram um lençol e estenderam na areia, deitaram olhando para as estrelas. A conversa volta e meia era interrompida por um quebrar mais forte de alguma onda, o vento sul que começou a bater fez ela se aninhar em torno de seus braços. Com aqueles movimentos leves que vão e vem a mão dela encontrou a dele. O suor tomava conta de todo seu corpo, podia sentir cada pelo de suas costas arrepiado e mesmo assim ele continuava olhando o céu, estático, petrificado de medo.

Suas mãos não se soltaram e foram acariciando lentamente um ao outro. Nessa hora ela viu que não adiantara de nada tudo que havia premeditado. Todo treino, todo diálogo imaginado nos minimos detalhes não serviu de nada, era completamente diferente daquilo que pensou. Sua voz parecia 200 vezes mais dificil de sair, abriu os lábios mas não disse nada, respirou pela boca com eles entreabertos, puxou ar do seu diafragma e disse:
- Namora comigo?
Ele engoliu sua saliva, respirou mais fundo e respondeu:
- Uhum!
E nessa hora apertou mais forte a mão dela que quase esmagou seu dedo. Não tinha voz pra dizer mais nada, não cabia em si. Transboradava felicidade.
Nessa hora ela teve a certeza que mais importante são os pequenos momentos. Que não importa o que se diga da boca e sim do que seu corpo fala. Atitutes, gestos, carinho. E que as vezes escondido dentro de algo superficialmente frio, pode existir um coração sedento por amor que não quer somente tratar alguém como princesa, mas que está louco pra fazê-la sua rainha.

Por André Lenz


quinta-feira, março 29, 2012

Tata Werneck

Adiantem o video até os 5:00 minutos, Tata Werneck contando sua história de amor.

Dicas para o namoro sobreviver

Dicas para o namoro sobreviver

Cumplicidade, intimidade, paixão e diversão. Namorar é um pouco de tudo isso.

Mas nem tudo são flores. É na convivência que o casal aprende a lidar com as diferenças. Como escreveu Luiz Fernando Veríssimo: "o melhor do namoro são as brigas. E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe".

No início do relacionamento, a vida é dedicada somente ao amado. "É um tal de se produzir no capricho, de conversar com bom humor, de ser bom ouvinte, de disponibilizar um tempo extra para o outro. Às vezes até deixar os amigos ou algumas tarefas de lado, buscando mostrar o seu melhor para o novo objeto de desejo. Depois de um tempo de convivência cada um tende a voltar ao seu andamento da vida, agora com o ‘novo anexo’", diz a psicóloga Cássia Aparecida Franco. E quando o relacionamento ganha uma certa estabilidade começa a fase das críticas e reclamações.

"Por isso, pergunto: O quanto de nós está realmente preparado para ouvir críticas? Levar tudo para o lado pessoal significa interpretar eventuais comentários, perguntas e comportamentos de terceiros como afrontas diretas ao seu próprio valor como ser humano, à sua aparência, competência ou perícia. Ou será que com a melhor das intenções, acabamos fazendo propaganda enganosa de nós mesmos?", avalia a psicóloga.

É nessa hora que os dois se dão conta dos defeitos e qualidades, pontos fortes e fracos. "Ocasionalmente, os parceiros vêem apenas o que desejam ver e percebem o que melhor se ajusta a seu estado mental no momento. Interpretam os fatos através de uma específica e exclusiva lente de aumento". O conselho de Cássia é saber reconhecer isso e fazer um balanço das forças e fraquezas de cada um.

Segundo a psicóloga, a boa comunicação é fundamental para o sucesso do relacionamento. E a tecnologia uma importante aliada. Mas é preciso saber usá-la ao favor de vocês. "Recados em código, discretamente picantes, podem reativar o clima e ser prenúncio de uma noite de romance. Quando a distância for invencível, use o Skype com câmera, modere no tempo, mas capriche na sensualidade e na intenção", indica.

Nos momentos das discussões, Cássia diz que é comum um tentar adivinhar o que o outro está pensando, mais ainda, muitas vezes deixamos a emoção tomar conta e não pensamos o porquê de certos comportamentos do outro.

"Somos seres que interpretamos o mundo através dos significados que imprimimos na mente. Se passarmos a pensar de forma contaminada, os pensamentos determinarão emoções comprometidas que acabarão gerando comportamentos inadequados. Quem já se destemperou sabe que as conseqüências, às vezes, são bem amargas de engolir", aponta.

Em situações como essa, principalmente quando o casal está estressado e "contaminado" com pensamentos ruins, o melhor remédio é relaxar, respirar fundo. E seguir a dica de Cássia.

"Que tal experimentar respirar pelo nariz contando até 10, com o ar inflando a barriga profundamente; prender o ar contando até 10 e soltá-lo pela boca lentamente contando até 10. Pode parecer estranho num primeiro instante, mas após umas 4 repetições, você perceberá que as idéias clarearam, que o coração fica mais manso e as ações muito mais favoráveis. Aliás, um valioso presente é ter alguém a seu lado que consiga rir de si mesmo e que com respeito e consideração consiga ter humor para enfrentar as dificuldades inevitáveis da convivência".


As questões, às vezes, podem ser bem difíceis, mas levá-las na estupidez não vai melhorá-las. Respirar juntos, abraçados, um acompanhando o ritmo respiratório do outro, por apenas 2 minutos pode ser a injeção erótica que você anda procurando". Nada melhor do que uma reconciliação em grande estilo, não?

Por Juliana Lopes

Não Precisa Mudar

Acordei hoje com esta musica na cabeça......




Entre culpas e certezas

Ando cansada de carregar culpas que não são minhas. Sei que a frase parece estranha (e é), mas tem gente que acha que preciso saber todas as respostas. Logo eu, que nada sei. Verdade, quanto mais o tempo passa mais eu vejo que tenho muito o que aprender com a vida e as pessoas. Todo mundo tem algo para nos ensinar. Diariamente. Pena que nem sempre são coisas boas. Mas se o outro não ensina nada positivo, pelo menos podemos aprender o que não devemos fazer.
Se você não sabe pra onde quer ir, tudo bem. Se pelo menos souber o que não quer para a sua vida já é meio caminho andado. Eu sei o que não quero de forma alguma, assim, já elimino muita coisa. E muita gente.
Chega de se lamentar. Se a sua vida anda ruim, desculpa, mas não tenho nada a ver com isso. A minha vida também é cheia de problemas, mas eles são meus. E você não tem nada a ver com isso. Você não tem nenhuma responsabilidade, nenhuma culpa, nada. Não tenho que te cobrar coisa alguma, pois minhas cagadas e acertos só dizem respeito a mim. Se eu faço alguma coisa que te afeta e te fere, me perdoa. Não tenho a intenção de magoar ninguém com meus atos. E se de vez em quando isso acontece, faz parte da vida. Inevitavelmente, magoamos pessoas. Inevitavelmente, esperamos coisas e atitudes das pessoas. Inevitavelmente, existe a frustração. E temos que aprender a conviver com ela pra tentar ser feliz.
De vez em quando cansa ser adulta, dá uma vontade louca de fazer as malas e voltar para a casa da mãe e do pai. E ficar lá, acolhida naquele mundo onde nada atinge e abala, onde a maior preocupação é a menina da escola que me chamou de boba, feia e chata. Então eu penso: não. Uma hora a gente tem que olhar nos olhos dos medos. E andar pra frente. Sem atalho, sem muleta, sem abrigo. Porque a vida é o que acontece no intervalo dos nossos medos. Eles nos petrificam, nos transformam em múmias. É só quando a gente acorda, anda, se mexe, manda eles embora que a vida de fato surge pelos buracos da fechadura.
Sempre pensei que todo mundo tem uma missão. Ninguém vive por viver, nasce por nascer, morre por morrer. Você tem uma missão e deve tentar cumprir tudo o que "está escrito" da melhor forma possível. Mas a gente não sabe o que está escrito. Temos que tentar adivinhar todo o santo dia. É por isso que existe a intuição: ela nos leva para onde devemos ir. É por isso que a gente deve seguir o que o coração diz: ele sempre está certo.

Por Clarissa Corrêa

terça-feira, março 27, 2012

Existe uma grande diferença entre
desistir e perceber que não vale a
pena.

Beijo na boca é traição?

Beijo na boca é traição

Essa é pra deixar qualquer uma de cabelo em pé: 50% dos homens que participaram de uma enquete feita pela revista Cosmopolitan Inglesa responderam que, para eles, só beijar na boca não é traição.

Será que os brasileiros também pensam assim? Bom, parece que as brasileiras não! Fernanda Garcia não tem dúvidas: "É claro que é traição. Flertar com outra já não é honesto, imagina então ficar com alguém? Nem pensar!"

Mariana Souza concorda e levanta uma questão no mínimo interessante. "Acho que não é traição se eles fizerem.

Quero ver se vão ter a mesma opinião se a mulher deles beijar outro cara!".

É, parece que a mulherada não curte nem pensar nisso. E você, acha que beijo na boca configura traição? Tema polêmico, hein?

Por Larissa Alvarez

Não escolha a melhora garota, escolha a que te faz um homem melhor.......

A Thousand Years



Musiquinha boa viu?


segunda-feira, março 26, 2012

FW: Ótimo dia...Ótima Semana...



Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como o oceano:

só porque existem algumas gotas de água suja nele,

não quer dizer que ele esteja sujo por completo.

Mahatma Gandhi

 

 


Cutucasa - Serão Elas o Flerte dos Novos Tempos?


Socorro! Todo mês, a página do meu perfil no Facebook é espetada por cutucões de desconhecidos. Sempre achei essa abordagem meio esquisita. Imagino que, se a proposta atravessar a fronteira, posso me surpreender com o dedo duro de um estranho se intrometendo no meu ombro, no meio da rua.

O que uma cutucada virtual quer dizer? Uma piscadinha? Que alguém gosta de mim? Que me odeia? Que zomba de mim? É tipo um homem fermentando o peitoral pra ser notado por uma garota? Ou só uma paquera despretensiosa, que deixa claro que sou mais uma, apenas mais uma, de muitas outras mulheres cutucáveis? Cutucar é flerte, então?

Essa questão estrangula a minha tranquilidade. Não a entendo e, entendo menos ainda, quem se aproveita dela pra ter sucesso. São tímidos ou forasteiros da timeline, desesperados por uma oportunidade de mostrar que são caras bacanas, tão adicionáveis quanto você? Talvez apenas viciados um dar uma cutucadinha, uma nova espécie de tarado virtual, os serial cutucadores.

Eu sempre gostei de iniciativas verbais. Uma vez, resolvi namorar. Enchi uma fita K7 com a mesma música e dei de presente pra um garoto. Eram tempos que pediam atitude mais físicas, por causa da situação tecnológica. Para retribuir a iniciativa, ele discou o número da minha casa – a popularização do celular só viria no ano seguinte – e meu pai atendeu. A voz dele enfrentou a do meu pai, ocultando gagueira e insegurança, e o garoto pediu pra falar comigo. Por isso enlouqueço, quando alguém com dedos capazes de, pelo menos digitar um email, me cutucam no facebook em vez de dizer olá.

Há um mês, quatro cutucadas de estranhos moram no canto direito da página do meu perfil e ali descansarão até que seus cutucadores retirem as intenções indefinidas. Se depender de mim, as próprias pancadinhas virtuais se enjoam da espera e se desintegram de vergonha.

Eu deveria cutucar de volta? É como agradecer um elogio? Sou arrogante e ingrata por nunca ter retribuído o cutucão de um estranho? Não consigo. Seria como dar bola pra gente encapuzada e muda no metrô.

Uma vez, uma única vez, cedi. Por remorso. Estava me sentindo um pouco grosseira em relação aos cortejos virtuais. Cutuquei de volta. E a tréplica foi outro cutucão, que eu devolvi. E assim seguimos por semanas. Cutuquei, cutuquei até o infinito. Ele resolveu me escrever um email. Os erros de português do rapaz justificavam a opção de abordagem. Implorei com simpatias que voltasse a me cutucar.

Atormentada por pancadas e golpes e batidinhas e choques e reladinhas e baques virtuais, conheci alguém que flutuava no mundo real. Sujeito difícil de agarrar. Ele gostava de espremer as mãos no meu cabelo e rasgar o gelinho da cerveja que se forma na garrafa. Perpetuava, de um jeito canalha, nossos nomes com o dedo na parede, evaporávamos em seguida. Esperei dias para que o interesse dele se oficializasse, por meio de uma cutucadinha virtual. Eu pensava que se desconhecidos brigavam por um pedaço do meu perfil, ele também brigaria. O sentido dessa abordagem, confusa pra mim, teria seu foco finalmente ajustado, assim que o cutucão dele estalasse na minha tela.

Sujeito difícil de agarrar. Flutuou pra outros perfis sem que me explicasse o sentido de uma cutucada no facebook. Sem que eu a experimentasse com faíscas.


Por Priscila Niconielo
Estou aqui sentando......esperando uma atitude sua que realmente me mostre como sou importante pra você, porque conquistar é reciprocidade, se for unilateral é egoismo.......

domingo, março 25, 2012

A Faxineira

Eu acho um saco viver em sociedade. Ontem, por exemplo, tive vontade de sair de camisola pra comprar pão, mas tive que me vestir, ajeitar o cabelo, escovar os dentes e colocar um óculos gigante na cara pra ninguém ver que eu ainda estava louca de sono. De vez em quando a gente tem vontade de sair de qualquer jeito. Hoje o moço veio buscar minha cachorrinha pra tomar banho, ao invés de recebê-lo de pijama, coloquei um roupão por cima e prendi o cabelo, pois ele acordou daquele jeito meio rock & roll.
É, a gente tem que saber se portar. Não dá pra gritar no cinema, não dá pra comer de boca aberta, não dá pra sentar de perna aberta se você está usando saia, não dá pra perturbar os outros, não dá pra ser mal educado, não dá pra distribuir agressividade como se fosse flor. Existem regras básicas de boa convivência. Procuro respeitar todas elas. Vivo dizendo que o meu espaço acaba onde começa o do outro. Limite não existe à toa. E quando vejo algo que sai do eixo o sangue já vai subindo, pois não tenho muita paciência para falta de noção ou educação.
Sei que sou impaciente e crítica, além de mil outros defeitos que insistem em ficar colados no meu corpo e na minha cabeça. Mas sempre fui muito generosa, reconheço, com as pessoas que trabalham comigo. A moça que trabalhava aqui em casa ficou conosco quatro anos. Era fabulosa. Vinha uma vez por semana e limpava até o que eu não pedia. Arrumava as gavetas do banheiro, lavava roupa, lavava louça, tirava o pó, trocava lençóis e toalhas, limpava os vidros, passava pano no chão e ainda por cima era carinhosa com a minha cachorrinha. Uma pessoa muito especial. E sofrida. Como sofreu, coitada. O marido arrumou outra, ela mandou ele embora, entrou em depressão, quantas e quantas vezes ela chorou me contando as coisas que ele tinha feito. O filho queria morar com o pai. A filha falava mal do pai. E ela nessa encruzilhada. Ela segurou várias barras. E nós sempre conversamos muito, afinal, foram quatro anos de convivência. Ela já quebrou vários galhos pra mim e vice-versa. Quando ela separou, começou a sair. Eu dava vários produtos de beleza pra ela ter vontade de se arrumar mais. Mas nada dura pra sempre. Ela teve que ir embora. Conseguiu um emprego que pagava mais e assinava a carteira. E eu perdi a melhor faxineira que Porto Alegre já viu.
Não peço muito, não sou daquelas malucas que passa o dedo em cima da geladeira pra ver se tem pó. Falo com educação, não mando, eu peço de forma delicada, afinal, a pessoa está me prestando um serviço. Mas eu estou pagando por ele, por isso não aceito certas coisas. Pago em dia, nunca fiquei devendo. Mas só peço o mínimo do mínimo. E mesmo assim é complicado.
Pedi uma indicação para minha ex-faxineira e ela indicou a prima. Quarta retrasada ela veio. Bati o olho e pensei não-vai-dar-certo. Tudo bem, sou implicante, mas tenho esse lance de sentir a energia da pessoa e as coisas não bateram muito bem. No primeiro dia, ela me avisou que fumava um cigarro depois do almoço. No primeiro dia, expliquei exatamente pra ela como eu gostava das coisas aqui em casa. Paguei a mais pra ela lavar roupa e louça. E disse: isso faz assim, aquilo faz assado, qualquer coisa me pergunta. Achei que estava tudo certo. Agora eu trabalho em casa, então preciso me concentrar. A moça entrava toda hora perguntando alguma coisa. Mas eu relevei, afinal, era o primeiro dia. Pacientemente, expliquei tudinho de novo. O nome da minha cachorra é Juno e ela insistia em chamar de Juli. Mais: gritava pela casa muito alto (sem exagero) "Juliiiiiiiiiiiiiii, Juliiiiiiiiiiiiii", com uma voz estridente que me dava nos nervos. E entrava sem a menor cerimônia onde eu estava trabalhando pra conversar, me contar sobre a cachorra dela e etc. Achei um pouco espaçosa, mas pensei que fosse só impressão ou alguma implicância, afinal, ela não era a outra, a melhor que Porto Alegre já viu. Então tá, até quarta que vem.
Quarta passada ela veio. E continuou a tagarelar. E limpou tudo sem colocar no lugar. Limpava e jogava tudo de qualquer jeito, sem arrumar direito. Colocou o lençol do avesso, não tirou o pó de algumas coisas, não limpou os vidros (da primeira vez também não tinha limpado), não jogou o lixo fora e ainda por cima eu sentia um cheiro forte a cigarro na sala. E o "Juliiiiiiiiii, Juliiiiiiiii" continuava. Mesmo assim, continuei pensando que eu estava implicando. Então, ela me chamou e disse que tinha terminado e tava indo. Falei então tá, até a semana que vem. E ela completou: tem roupa lavando na máquina, depois você estende. Oi? Eu estou pagando a mais para a pessoa lavar e estender a roupa. Mas deixei assim.
Ontem a moça veio. Abri a porta meio apressada, pois estava terminando um freela. Ela chegou e gritou (ela não fala, grita): aiiiiii, hoje tô gripada e ainda por cima ontem comi uma coisa meio estragada. Juliiiiiiiii, Juliiiiiiiiiii, oi, viu, ela quer colo. E eu aham. Fui trabalhar. Ela veio atrás de mim olha aqui a foto da minha piscina, olha aqui a foto da minha cachorra. E eu disse que legal. Pedi pra ela limpar a geladeira. Ela limpou e veio me chamar pra mostrar como tinha ficado. Agradeci e disse que tinha que trabalhar. Então, levei um susto: o celular dela, no volume máximo do máximo do máximo tocou alucinadamente uma música horrível. E tocou mais, sem brincadeira, umas onze vezes ao longo do dia. Respirei fundo, muito fundo. Tomei banho e fiquei procurando minhas havaianas douradas. Procurei no quarto e no armário, sem sucesso. Fui na sala e encontrei ela com meio corpo pra dentro e meio corpo pra fora da minha sacada. Fumando (lembra que ela fumava só um cigarro após o almoço? ela fuma uns 7 por dia). Disse assim: fulana, viu as minhas hav...(olhei para os pés dela)? Ela estava com o meu chinelo. O meu chinelo. Pegou sem me pedir. Fiquei com cara de paisagem balançada pelo vento. E ela disse bem natural: esqueci o meu e peguei o teu. Falei: te empresto outro. E emprestei. Pra mim aquilo bastou. Eu empresto as minhas coisas na boa. Mas me pede. Detesto que peguem as coisas sem me pedir. É abuso e falta de respeito. Folgada demais.
Ontem relatei essas coisas no Facebook. Quero uma faxineira que goste de cachorro. Que limpe e coloque as coisas no lugar. Que não grite. Que não tenha um celular que toque o dia todo com músicas estranhas. Que isso e aquilo. Muita gente comentou. Foi engraçado. Uns diziam que eu nunca ia achar. Uma menina disse: só tem Pepsi, pode ser? Outra disse que tem uma moça maravilhosa trabalhando na casa dela, mas mora longe, senão me emprestava. Até que lá pelas tantas uma menina ficou "estarrecida" com o meu jeito e disse que não conhecia esse meu "lado". Que lado? Falou como se eu fosse uma víbora. Perguntei o que eu tinha dito de tão horrível. E ela disse que falei "como se as faxineiras fossem um nada". Que nada. Nunca disse e nunca direi isso. Primeiro, porque não desmereço ninguém. Segundo, porque eu acho todo o trabalho digno. Mas acho que em todo o trabalho a gente deve ter postura, educação e respeito. E, principalmente, entender o que significa a palavra limite.

Por Clarissa Corrêa


sábado, março 24, 2012



A Felicidade Só é Utópica pra quem não acredita nela



Reclamar da vida é um vício pior que café ou cigarro. Principalmente em lugares onde o caos reina, como nas grandes cidades, estar feliz ou buscar a felicidade é visto como uncool, como besteira de gente que não vive com os pés na Terra. O cara que aplaude o pôr-do-sol é visto como louco – o que reclama do calor do verão e do frio do inverno, não. Porque, pra alguns, bom mesmo é reclamar da vida, usar o FB e o twitter como muro de lamentações, cultuar o lado negro da nossa existência. Afinal, pouca gente consegue lidar com a leveza da felicidade.
Sempre é difícil falar de sentimentos, pois eles não podem ser descritos por palavras. Principalmente para nós, que deixamos de lados nossos outros sentidos, e confiamos nas transmissões de ideias e sentimentos através da fala. Daí a gente passa a vida toda tentando explicar fenômenos como a felicidade. O que significa ser feliz? É possível sermos felizes ou somente estarmos felizes? Essa questão é tão complexa, que em idiomas como na língua inglesa, ser e estar é uma coisa só – “We are happy” pode ser tanto somos felizes, como estamos felizes.
Eu vejo uma grande diferença entre os dois termos.
Acredito, humildemente, que felicidade é algo que se busca todos os dias. Temos uma mania nociva que tende a nos levar pra baixo em muitos momentos da vida. Vemos sempre mais razões para reclamar das coisas, do que para celebrá-las. É aquela história de ver o copo meio vazio ou meio cheio. Como quando acordamos atrasados para ir trabalhar e, ao chegar na garagem, a bateria do carro acabou. Como seres mimados que somos, reclamamos que a vida é injusta, que isso tem que acontecer justamente com a gente, bem no dia que estávamos atrasados. Estupidamente, reclamamos da vida quando deveríamos dizer – “Acabou a bateria, mas UFA, que bom que eu tenho pernas pra andar até o metro e dinheiro para pagar minha passagem.” A ingratidão reina. (aliás, tem um ótimo tumblr chamado Classe média sofre que retrata maestralmente os seres egoístas que somos, vale o clique.)
E são exemplos assim que me fazem pensar na metáfora da bifurcação, quando pensamos em felicidade – o tempo todo, somos sujeitados a situações nas quais nos vemos em frente a uma bifurcação. Como no caso do carro sem bateria – assim que você constata o problema, você fica de frente para duas estradas – a do lado negro (e mais tentadora) que é reclamar, mal-dizer, ficar de mau-humor. E a do lado da luz – pensar que sempre poderia se pior e agradecer por todos os outros presentes que a vida te dá.
A sua escolha nesses momentos, determina o caminho que você traça diariamente na sua vida. Ora, pois se nesse exato momento, você está onde está, isso se deve a suas escolhas – sejam elas boas ou ruins. Se você sempre escolhe o lado negro, você vai entrando num túnel de sombra, que deixa seus dias pesados, dolorosos, sofridos. Seu mau-humor por causa do carro vai fazer com que você chegue no trabalho nervosa. Aí a recepcionista vai falar algo com você e você dá uma patada – claro, como poderia ser diferente. E aí você responde a um email com tolerância zero. Sua amiga te liga e você despeja nela sua lista de problemas. E assim por diante, até que, no fim do dia, você constata (ou não, o que não muda nada) que você não teve um dia feliz. E, o pior de tudo, com a sua energia pessimista, você contaminou milhares de outras pessoas – as que não estavam preparadas e com o corpo fechado, com certeza foram contaminadas e espalharam a energia ruim para muitas outras. Assim inicia-se um ciclo.
Mas o ciclo também pode ser do bem, quando você escolhe o caminho da luz em frente as dificuldades da vida. O carro ficou sem bateria – tudo bem, o que não tem remédio, remediado está. Você vai para o trabalho de ônibus apertado, mas em vez de reclamar, dá graças a Deus por não ter que depender do transporte público todos os dias. E aí do próprio ônibus, você liga para o seguro, que guinchará seu carro até a próxima mecânica. Pronto. Com um pouco de reflexão, você mais uma fez escolheu estar feliz. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional. Sua energia boa contaminará outras pessoas e, mais uma vez, inicia-se o ciclo – dessa vez, na luz.
Por isso, acredito que a busca pela felicidade seja eterna. Se felicidade nada mais é do que a feliz + idade, há somente um momento para sermos felizes – o de agora. O amanhã, ninguém sabe, e o ontem foi-se. E se é melhor ser alegre que ser triste, devemos ter como meta de vida buscar a felicidade em cada momento, em cada dia, em cada conversa. Ninguém disse que seria fácil, por isso afirmamos que ser feliz é pros corajosos. Pra aqueles gratos, que enxergam o valor dos presentes na vida. Uma borboleta que entra numa sala, pode ser para alguns um inseto horroroso e assustador e pra outros um sinal divino. Determina-se isso, através das bifurcações invisíveis da vida.

E você pode terminar de ler esse texto achando que tudo isso foi uma grande babaquice, que você perdeu seu precioso tempo para ler um monte de blablabla, ou você pode terminar de ler e refletir sobre os fatos que te tocaram nele. Cada escolha, cada ato, cada palavra conta para montar a realidade dessa vida cheia de incógnitas. Afinal, a felicidade só é utópica, para quem não acredita nela.






Tirado do blog Casal Sem Vergonha


As mulheres são criaturas curiosas, mais que o homem. E gostam de relacionamento. Gostam de conversar com outras pessoas. Elas se entendem. Às vezes 4, 5 ou mais juntas, falam todas ao mesmo tempo, e conseguem prestar atenção a tudo. Riem bastante, falam diversos assuntos ao mesmo tempo, mudam de assunto como se muda a direção do olhar, e continuam falando. E quando se pergunta à esposa sobre o que falaram, em duas três palavras ela relata, e fim. Fran Capo, uma mulher, foi capaz de falar 603,32 palavras em 54,2 segundos. Isso é cerca de 11 palavras por segundo! Fran quebrou este recorde duas vezes. Será que alguém ganha uma discussão dela? Os dados mostram que mulheres falam uma média de 16.215 palavras por dia, ±7.301, e homens 15.669 palavras por dia ± 8.633. Estatisticamente não há diferença quanto a quem fala mais ou quem fala menos (*). Porém, é perceptível quando um grupo de mulheres está conversando: o assunto é profícuo. Portanto, a mulher é uma criatura por excelência para se relacionar. Ela precisa ser amada, pois um dos requisitos do amor é o relacionamento. A mulher precisa ser compreendida nesse ponto. Ela foi feita para alguém especial, um homem sábio, a fim de se relacionar com ela.


sexta-feira, março 23, 2012





querer-te não foi meu pecado, idealizar-te sim foi minha perdição........

Rosas na mesa


Ela estava sentada na mesa ao lado, não estava sozinha, haviam mais 2 amigas tão altas quanto. Lógico que o salto alta ajudava na hora de ficar em pé, mas mesmo que estivesse com os pés no chão continuaria a ver o mundo de cima.
Corpo de aparência magra, bem vestida com uma blusinha verde e uma saia quase cor da pele, o sapato demonstrava o bom gosto que tinha, simples mas estonteante. O cabelo castanho escuro estava preso com um coque que deixava uns poucos fios soltos na parte de trás sensualmente sobre a nuca, sua pele branca parecia um veludo, não que tivesse tocado, mas era algo sinestésico.
Seu rosto fino e angelical volta e meia direcionava aquele olhar expressivo para a mesa dele, ela tentava disfarçar como se estivesse olhando a rua, mas isso era porque ele não tirava os olhos dela não permitindo que ela olhasse, isso porque mulher é sempre assim, quando a gente está olhando elas não olham, só olham quando não estamos vendo, então como vamos saber?
A conversa entre elas estava super animada, sorriam, se exaltavam, como toda rodinha feminina de quase final de semana, pra se libertar.
Por mais que ele fosse despachado e extrovertido, quando se trata de mulher as pernas tremem, a voz some e chegava a quase gaguejar de tão nervoso que ficava, querendo
se esconder no primeiro buraco que aparecece, sumir.
Mas a vida é assim, ou arriscamos ou podemos perder pra sempre, não pra sempre de eterno, mas daquele jeito exagerado que sempre idealizamos como se fosse o último, semi adolescente onde tudo parece eterno.
Foi nessa hora que passou a mão no telefone e fez o pedido, desesperado para que desse tempo, para que ela não fosse embora sem ao menos receber seu singelo ato de admiração.
Vinte minutos depois chega um entregador, encosta sua moto, olha ao redor e lê no bilhete as instruções anotadas, procura uma mesa com três mulheres e entrega um buquê de rosas vermelhas enorme.
Todas as atenções se dirigem a mesa, suas amigas não podem acreditar naquilo, como alguém poderia saber que ela estava ali? Quem teria mandado um presente tão delicado?
Ela procura um cartão e encontra amarrado por um laço dourado um envelope, dentro tem um telefone, ela pega o celular e liga.
Três mesas depois seu celular toca, ela olha para o lado achando engraçado a coincidência, mas quando ele diz alô o sorriso se abre junto com uma coloração levemente vermelha em suas bochechas.
Conversaram pelo celular olhando nos olhos um do outro, separados apenas por três mesas que prestam atenção em toda a conversa não acreditando em tudo que estavam vendo. Foi nessa hora que ele levantou, se dirigiu até a mesa das três meninas e sentou. Educadamente se apresentou e agora estava mais calmo, o gelo havia sido quebrado e sentia-se seguro com ato tão inusitado e surpreendente, tão seu.
Ouvia todas falarem mas só prestava atenção nela, seus olhos estavam hipnotizados por tão simples beleza, por tão singela inocência.
Ele levantou-se, despediu-se educadamente e foi embora, certo de que vai ligar no dia seguinte, certo de que tudo valeu a pena e de que não perdeu aquela chance única, certo de que ela vai atender e conversar por horas com ele, a única dúvida é se vai ser pra sempre, não do jeito adolescente que acredita que tudo é pra sempre, mas sim do jeito certo, do tipo de pra sempre que completa, que preenche o coração. Quem vai saber?

Por André Lenz

quinta-feira, março 22, 2012

Círculo de Amigos

Pensemos na amizade como um conjunto de quatro círculos concêntricos – um círculo dentro do outro, assim como numa placa para tiro ao alvo. Desenhe uma. Rotule cada segmento para representar um nível diferente de amizade.
1. Amigos Íntimos. Geralmente podemos lidar com uma ou até três pessoas na categoria de amizades íntimas. Com essas pessoas, podemos partilhar nosso verdadeiro eu, nossos sonhos, esperanças, pensamentos e sentimentos mais profundos.
2. Bons Amigos. São pessoas com quem você gosta de estar. Você faz várias coisas na companhia delas: joga, vai a festas e trabalha em projetos especiais. Você lhes conta alguns de seus sentimentos e opiniões, mas não no nível profundo dos amigos íntimos.
3. Amigos Casuais. Esse grupo pode incluir umas 100 pessoas. Você as vê na igreja, na escola, no trabalho. Participam de experiências de grupo, mas você não conta sua vida a elas da maneira como o faz com as pessoas do nível um e dois.
4. Conhecidos. Algumas pessoas têm uns 500 ou mais “amigos” nesse nível. Quanto mais velho você fica, mais pessoas conhece. Sabe seus nomes e um pouquinho a seu respeito, mas não fazem muitas coisas juntos.
O interessante é que você pode usar suas habilidades para trazer pessoas dos círculos exteriores da amizade para o interior de seu círculo de amigos.

Por Inspiração Juvenil

quarta-feira, março 21, 2012


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O Coração Nunca Para

Depois que chega o fim, a primeira coisa que você faz é dançar com as tantas interrogações que te chamam para a pista. Dança com uma, dança com outra. E quando vai sentar para descansar os pés, chega mais uma com um sorriso cheio de convite e você acaba aceitando. Dança e dança e dança. Com dor, com dúvida, com o gosto azedo da falta na boca.
Terminar o que a gente começa não é fácil. Eu e você sabemos como é difícil terminar uma dieta, como é difícil vencer o sono e terminar mais um capítulo, como é difícil terminar uma série de abdominais, como é difícil terminar de engolir aquele sapo gordo e desgraçado. Não deixe que zombem do seu amor. Tem gente que acha que terminar casamento é complicado, mas que acabar um namoro é facinho. Bobos. Não sabem de nada. As coisas não precisam ter nome para serem sentidas. Um casamento não é mais importante que um namoro. Tudo depende da intensidade que a coisa tem. Da importância que você dá. Do quanto seu coração se entrega.
É difícil a gente se dar um ultimato. É difícil dizer chega, não quero mais isso pra mim. É difícil a gente falar deu, é hora de encerrar essa história. É difícil a gente terminar um sentimento dentro da gente mesmo. Não existe um botão que delete uma emoção. Seja ela amor, paixão, afeto, carinho.
As dúvidas sempre rondam a nossa cabeça. Será que foi a coisa certa? Será que não vou me arrepender amanhã? Será que vou sentir saudade? Por que ele fez isso comigo? Por que ele não me ama mais? Será que arrumou outra? Será que ela é melhor que eu? O que eu fiz de errado? Será que ele vai voltar atrás e me ligar amanhã? Será que ele vai esquecer tudo que passamos juntos? Será que eu vou conseguir amar de novo? Será que vou superar?
O ser humano adora procurar um motivo para sofrer. Adora arrumar uma infelicidade para contar para o outro. É assim comigo, é assim com você. Acho que quando a gente amadurece emocionalmente se dá conta do seguinte: fazemos o possível, o que está ao nosso alcance. Se não deu certo, paciência. Isso não vai te fazer melhor ou pior que ninguém. Você não vai ser rotulada de fracassada. Você não vai ficar solteira até o fim da vida. Você vai, sim, amar de novo. Porque o coração nunca para.

Por Clarissa Corrêa


terça-feira, março 20, 2012

Queria me entregar por inteiro, unissono, homogêneo, mas acontece que estou em pedaços. Queria que tu tivesse uma cola tudo poderosa pra ajuntar cada parte e me tornar novamente um só, mas acho que não será possivel. Dai vou ficando assim, repartindo pedaços por ai, tentando ser o suficiente, mas nunca é não é verdade? E assim vou seguindo.......vivendo......

Cupido

Pra tu ver como são as coisas, as vezes a gente é cupido até sem saber, tem um pessoal que sabe já sobre uma maldição existente sobre a minha pessoa, rs.....não entrarei em detalhes, rs, mas no final das contas eu estou dando tanta sorte, mas tanta sorte que até meu facebook é palco para histórias de amor.....rs....

Em janeiro uma amiga de infância que estava no meu facebook me mandou uma msg assim:

22 de JaneiroNeita Lira
oie andre!!! bom dia querido! tudo bem por ai'? olha so', tem um camarada amigo seu aqui no face q pediu pra me add.. o nome dele e' jony just...aparentemente me pareceu inofensivo, mas como eu nao o conheco pessoalmente, achei melhor perguntar pra ti, ja' q e' o unico amigo em comum q tenho com ele... ele e' gente boa ou e' melhor eu fugir do lobo mal?..rsrs bjobjo e super obg pela assessoria :)

22 de JaneiroLenz André
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk......sério? bom...ele é d boa.....músico e tal.....rs....vai ver t olhou no meu face e t achou gata e tal....nem comentou nada....adiciona e ve qual é, rs.........


Simples assim, um recadinho inocente, um rapaz bom e no finald as contas fui saber que o Jony estava vendo suas atualizações e entrou uma foto que eu havia comentado da Neita, era algo com instrumento musical, alguma coisa assim, uma foto bonita bem artistica e ele achou linda a foto, fora que achou o máximo uma menina ligada a música pois o Jony é músico.

Após ela mandar esse recado pra mim e eu dizer pra ela adicionar ele os dois começaram a conversar pelo face, papo vai papo vem e se identificaram e surgiu algo......o Jony foi a trabalho para São Paulo e os dois se encontraram e hoje estão num relacionamento sério, namorando, enfrentando a distância, ela em São Paulo, ele em Joinville, mas no firme propósito de se gostarem cada dia mais.

O que quero dizer com isso é que para o amor não existem barreiras, não existem distâncias, quando duas pessoas se querem elas se querem e pronto, não ficam se fazendo, se enrolando, deixando os outros como trouxas e tal. As pessoas quando se querem estão dispostas, se abrem e se entregam a uma pessoa só e dessa forma dá certo.

Então o que deixo aqui é aquela máxima, se dedique a quem vale a pena, se dedique a quem vai te tratar com reciprocidade, não fique atrás de quem não te dá bola, de quem fica te enrolando pois quem quer faz de tudo.

André Lenz
O Amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.

Carlos Drummond de Andrade

domingo, março 18, 2012

Quando o Amor Acaba

De repente, a mulher tão familiar que está na frente dele do outro lado da mesa do restaurante se transforma numa desconhecida. Em um estalo de dedos, anos de convivência se apagam completamente, como se um gigante tivesse passado uma borracha no álbum de fotos criado pela memória dos dois.

O rosto dela lembra vagamente alguém que ele conheceu há muito, muito tempo, mas aquela pessoa já não está mais ali. Se clones humanos existissem, a pessoa do outro lado da mesa do restaurante certamente seria um deles.

O mal-estar é recíproco, mas de natureza diferente. Ao contrário dele, ela sabe muito bem quem está na sua frente – bem até demais. Ela sabe que o que está sendo prometido nunca será cumprido; sabe também que a voz dele diz uma coisa, mas a realidade do cotidiano diz outra. Se houvesse uma máquina capaz de traduzir a alma desse homem, aí talvez ela pudesse acreditar no que ele está dizendo. Nessa noite, porém, as palavras soam mais uma vez como sons sem sentido, frios como os copos intactos sobre a mesa do restaurante.

Dizem que as mulheres se casam imaginando que vão mudar os homens; os homens se casam acreditando que as mulheres não vão mudar. Mas a verdade é que as coisas mudam, mas as pessoas, não. Por que, então, esses dois insistiram tanto tempo e esforço no amor? Porque é da natureza humana. Porque é da inevitável e desumana natureza humana.

Ao contrário do que dizem os poetas, amor acaba, sim. Não há nada de
romântico nisso, apenas uma verdade pragmática e palpável. Se você tem apenas um copo d’água para beber, é bom saciar a sede antes do copo ficar vazio. Às vezes apenas esse copo é suficiente, mas há ocasiões em que nem todos os mares do mundo podem acalmar seu coração.

Então é isso. Fim.

Quando o amor acaba, o monstro que estava escondido debaixo do tapete da
sala acorda e domina rapidamente o apartamento. Frases que nunca deveriam
ter sido sequer pensadas são pronunciadas com a determinação dos carrascos. Não se pode atravessar uma ponte que foi queimada; com as palavras acontece a mesma coisa.

Agora os dois se olham e sabem que não têm mais o que fazer. Dentro deles há uma dor contínua, uma tristeza que sai pelos olhos. Os dois corações estão vazios, porque no lugar daquele amor todo agora não existe nada. E a vida segue assim, imperfeita.


Por Herikita

sábado, março 17, 2012

HOJE SEM POST POR CAUSA DA INTERNET LIMITADA AO MEU CELULAR.....RS....AMANHA NORMAL.......

sexta-feira, março 16, 2012

pegue os filmes que vc mais gosta de romance, some com todos os atos carinhosos que vc sempre quis, multiplique pela felicidade de um dia bom e vc tera apenas um vislumbre do q eu poderia ter sido na sua vida........
rs....

Quem paga a conta?

créditos: Getty Images
Quem paga a conta?

Talvez esse seja o maior tabu de todos os relacionamentos. Pode se passar anos, mudar a namorada, a fase da vida, mas o assunto está sempre em questão. Muitas vezes as mulheres nem cogitam sobre isso, mas no meio masculino aquele que tira o cartão para pagar a conta do restaurante está sempre em pauta.

Sabemos que não precisa faltar dinheiro em um relacionamento para este assunto ser abordado, mas na maioria das vezes o que falta é atitude de um dos lados. Os homens, normalmente por galanteio, se oferecem para pagar a conta - principalmente nos primeiros encontros. Se o fato se repete constantemente, porém, pode virar um problema. Nesses casos, a falta de ´desconfiômetro´ da mulher pode acabar chateando o parceiro – até porque, muitas vezes, ele na verdade faz questão de pagar a conta, mas quer que a companheira demonstre ao menos um pouquinho de preocupação e menção de, ao menos, dividir a despesa.

Nesses casos, a sinceridade é muito importante para que a situação não se agrave. Homens não gostam de dizer que estão passando por problemas financeiros (se é que este é o caso) e nós, mulheres, nem sempre adivinhamos tudo! Somos tão compreensivas com esses assuntos, meninos... Deixem o orgulho um pouco de lado, falem com a gente sobre esses probleminhas chatos e acreditem: eles seriam muito mais fáceis de contornar através de uma simples conversa. Mulheres também gostam de mimar seus amados. Então, qual o problema de dividir uma conta ou até pagar tudo vez ou outra? Buscamos incessantemente por nossa independência e, agora que a conquistamos, nada mais justo que desfrutar dela. Certo?

No início, tudo pode ser contornado em um relacionamento, nem se cogita o valor da conta do restaurante como um problema real. Depois que as coisas ficam mais sérias, a história é outra! Morar junto é uma decisão que deve ser bem pensada, quando uma relação já enfrenta esse dilema. As contas se acumulam e, se o homem não admite pagar tudo sozinho ou não está podendo arcar com todas as despesas, as brigas e desentendimentos são inevitáveis (tem mulher que abusa e é folgada mesmo, não se oferece nem pra pagar um cafezinho! Cuidado com essas!).

A mulher, por sua vez, pode cuidar dos assuntos de casa e também trazer sua renda para as despesas do casal, ou usar seu dinheiro para seus gastos femininos, como roupas, salão, anticoncepcionais e produtos de beleza. Os homens adoram ter mulheres bem cuidadas em casa, bem vestidas e por isso abdicam do salário das amadas para que elas se mantenham assim, belas e vaporosas a espera deles.

Independente de como cada casal decide dividir as despesas e tarefas, o mais errado é não abrir o jogo sobre o que te irrita e deixar o assunto decorrer até um grande mal estar. Não adianta pagar sempre a conta e criar um certo constrangimento com caras fechadas e mau humor depois de um jantar delicioso (e caro!). A franqueza deve estar nos dois lados - no homem, que deve dizer quando precisa de uma ajuda e também na mulher, que pode tranquilamente dizer que não está podendo gastar em uma viagem internacional a convite do amado.

Mas cuidado! Também não adianta se oferecer pra pagar tudo, encher a namorada de presentes e, na primeira briga, sair dizendo por aí que ela não paga nada e que você sustenta os caprichos dela. Quando as coisas se acertam, os amigos e familiares tomaram suas dores e já comentaram por ai que você ´sustenta´ o namoro. Se isso é verdade e você não se importa, não repita os comentários. Se for verdade, conversa com sua namorada e deixe-a saber que a situação incomoda você. Ela pode estar esperando por essa conversa também, para dar fim a este pequeno-grande problema na hora de decidir quem paga a conta.





Mariana Goulart