domingo, fevereiro 28, 2010

Mulheres gostam de ser beijadas no pescoço

Claudio R. S. Pucci

Albert Einstein, o físico, disse certa vez que um homem que consegue dirigir um carro perfeitamente, e de maneira segura, enquanto beija uma linda garota, não está dando a atenção que o beijo merece. William Cane, autor do best-seller americano The Art of Kissing (A Arte de Beijar) não poderia concordar mais com o grande gênio da física. O livro de 1990, ganhou uma edição revisada e ampliada em 2004 e agora chega em edição de luxo nos Estados Unidos. Além dele, Cane mantém um site dedicado exclusivamente ao ósculo, e produziu um DVD com as melhores técnicas de beijos.

William Cane é o pseudônimo de Michael Christian, um advogado aposentado e professor de língua inglesa do Boston College. Estudando o beijo "desde a tenra idade", segundo ele, vem dedicando os últimos anos a ensinar pessoas a beijar direito. De sua residência em Jersey City, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Terra, com ótimas dicas para você não fazer feio com a garota dos seus sonhos.

Terra: Por que escrever um livro totalmente dedicado ao beijo?
William: Cane Eu me interesso pelo assunto desde que era muito mais novo e sabia que isso também seria interessante para outras pessoas. O que me impressionou de verdade foi o livro ter sido traduzido para 19 línguas.

Qual é a grande importância de um beijo?
O beijo é uma maneira incrível de comunicação não-verbal. As pessoas conseguem exprimir amor através de um beijo. Isso significa que um beijo não só pode iniciar um relacionamento como também é uma ferramenta para manter o amor na relação.

É dito que você entrevistou mais de 100 mil pessoas no mundo todo para escrever suas obras. Pesquisou o Brasil e a America Latina?
Sim, pesquisei o Brasil e outros países latinos e tenho que dizer que, em minha opinião, vocês estão entre os mais experientes beijadores do mundo. Nós, americanos, temos muito que aprender com os europeus e latinos.

E existem diferenças no beijar em diversos países?
Nos países asiáticos, por exemplo, é raro alguém beijar em público. Na Europa e na America Latina é mais comum o beijo público e existe uma variedade muito maior de beijos. No Ártico os esquimós beijam mesmo com o nariz para sentir o cheiro da outra pessoa. No Pacífico Sul, nas ilhas Trobriand, morde-se o lábio alheio enquanto se beija. E aqui nos EUA, estamos experimentando novas formas de beijar como o beijo à vácuo, que consiste em gentilmente puxar o ar da boca alheia.

Muitas garotas (e alguns caras também) dizem que não teriam um segundo encontro com uma pessoa que beija mal. Você acha que o beijo define uma pessoa como amante?
Eu colecionei muitas declarações de gente que diz que sabe se o encontro será bom ou não pelo primeiro beijo. Assim, é muito importante que se aprenda as técnicas apropriadas. Por exemplo, nada de enfiar a língua até a garganta da pessoa e fazê-la engasgar.

Mas, afinal, o que é um bom beijo?
Um bom beijo é aquele que une técnica e paixão. Aliás, paixão e química não podem ser ensinadas, mas as técnicas certamente que sim. E aí que meu livro e meu DVD entram em cena. Por exemplo, gentileza é muito importante, especialmente no começo da coisa, mas agressividade e variedade são essenciais para uma boa sessão de beijo.

Existem ainda prostitutas que não beijam por achar muito íntimo. Da mesma maneira, no Carnaval, por exemplo, uma das brincadeiras mais usuais é beijar o maior número de pessoas possíveis. Como um ato pode ter tantos significados?
Porque beijar tem conotação romântica, sexual e até como brincadeira entre amigos. Um beijo pode significar "eu te amo" como também "gostei de você e quero ser seu amigo". O bom beijador é aquele que conhece bem esses nuances e usa diferentes beijos nas mais variadas situações.

Quais dicas você pode dar para que um cara possa realmente impressionar uma menina?
Beijar o pescoço é muito importante, porque 96% das meninas que entrevistei afirmaram gostar de ser beijadas lá. Como somente 10% dos homens disseram o mesmo, eles acabam não dando importância para essa área. Também beijar as orelhas femininas. Tente beijos diferentes também como aqueles que deslizam pela face da moça ou aqueles com leves mordidinhas. E fale com ela enquanto beija. Uma garota me disse que se o rapaz não conversa com ela enquanto beija fica com a impressão de que ele não gostou dela e só a quer para sexo.

Que outra estatística interessante você tem dos seus estudos?
Dois terços das entrevistadas não gostam de barba cerrada, mas um terço afirma que adora um visual bad boy.

Para terminar, além do beijo romântico, que outros tipos valem a pena mencionar aqui?
Ah, existe o lip-o-suction, que envolve o rapaz sugar o lábio superior da menina enquanto ela faz o mesmo com o lábio inferior dele. Depois inverte. Também tem o beijo musical, onde você vai no ritmo da música que está tocando. Na verdade tem uma variedade imensa e você pode encontrar boa parte dela no meu site.

Especial para Terra

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Frases....



As Coisas que causam a amizade são fazer o bem, fazer sem que seja solicitado, e não espalhar o fato quando é feito (retórica II)




Existe uma linha tênue entre o perdão e a negligência da amizade, e mais tênue ainda entre dar sua opnião e ser intrometido ou opressor.




Bom Final de Semana a Todos......

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Sinais de que Ele tem uma Quedinha por Você

Por Mauren Motta

 

Que bom seria se a timidez a insegurança não impedissem que as pessoas demonstrassem seus sentimentos pelas outras com naturalidade e tranquilidade. Mas, no mundo individualista em que vivemos, assumir que está apaixonado nem sempre é muito fácil, e às vezes fica difícil diferenciar timidez e falta de interesse. Se você está curiosa para saber se tem chances com aquele gatinho com quem tem falado seguido, repare nos sinais que ele tem mandado para você, de acordo com nossa listinha de coisas comuns aos interessados:

 

 



Você encontra ele em vários lugares diferentes: talvez vocês apenas tenham um estilo de vida semelhante e isso é um ponto positivo, inclusive. Mas se de repente ele que nunca ia ao bar que você frequenta, nem nas mesmas festas, começou a se aparecer subitamente em todos eles, pode não ser uma coincidência e sim uma tentativa de que você repare nele.

 

 

 



Ele lembra tudo: lembra no seriado Friends, quando o Ross dá um broche de presente para Rachel, que eles tinham visto num antiquário dias antes, que ela nem lembrava mais? É um excelente exemplo desse tipo de atitude. A pessoa que gosta da outra naturalmente guarda as coisas que ela fala e do que gosta, logo, se ele parece saber mais sobre seus interesses e planos do que você mesmo, talvez ele tenha reparado bastante em você ultimamente.

Seus olhos se cruzam seguidas vezes: provavelmente porque ele tem olhado bastante para você. Nem precisa explicar mais, né? Retribua com um sorriso, talvez ele fique um pouco desconcertado no começo, mas servirá como incentivo para continuar olhando.

 

 

 



Os amigos dele sabem seu nome: essa é certa! Se pessoas que você mal conhece, os amigos dele, no caso, sabem quem você é, o que faz, e o seu nome, a menos que você seja uma pessoa muito popular por outras razões, é porque alguém dedicou tempo contando todas essas coisas para elas...

Ele comenta bastante no seu Facebook/ Twitter: isso pode indicar que ele procurou se informar a seu respeito. Repare no quão elaborados são os comentários dele, se parecem coisa de quem andou investigando.

Ele lhe convida para sair: ainda que seja um convite mais informal e que envolva outras pessoas, se ele se preocupou em lhe convidar para sair é porque quer que você vá. Se você estiver mesmo interessada, aceite e retribua o convite em outra ocasião.

Mas se ainda assim você permanecer em dúvida, pergunte. Talvez ele engasgue e fique mudo, mas também pode ser que responda exatamente o que você quer ouvir!  Boa sorte!

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Veja seis dicas para não pisar na bola no começo de namoro

 

No início do namoro, tente curtir a relação a dois antes de apresentá-lo à família
Por Michelle Achkar

Você não está mais a fim de compromissos sem futuro, mas não pode logo sair perguntando sobre o rumo da relação. E a cada encontro fica mais difícil saber como agir, até onde ir para não assustar, mas como não demonstrar indiferença? Pior quando depois de uns quatro encontros surge um compromisso formal como um casamento em família ou uma data comemorativa, como o aniversário dele. O que fazer?


A escritora Elizabeth Hilts, autora do livro The Inner Bitch Guide to Men, Relationships, Dating etc. ("O Guia da Megera sobre Homens, Relacionamentos, Encontros etc.") tem dicas para ajudar a superar essa fase intermediária do namoro.

1) Reunião em família: Pode ser uma festa, aniversário do pai, casamento. A autora recomenda pensar há quanto tempo estão saindo e se vale a pena submetê-lo a investigação e perguntas de todas as pessoas. Não adianta negar: sua mãe, tia, irmã, primas podem ser as pessoas mais legais do mundo, mas ele vai ser metralhado com perguntas. Depois, o mais importante é saber o que a motiva a levá-lo ao evento: se é mostrar a todos que você não está sozinha e evitar aquele interrogatório sobre sua permanente solteirice ou se você acha que nesse ponto do relacionamento seria legal apresentá-lo a pessoas queridas, que fazem parte da sua vida. Se a resposta for a primeira alternativa, nem comente sobre o evento. No segundo caso, saiba que pode ser um divisor de águas no namoro, pois ele vai ter uma aula intensiva sobre sua vida e isso pode mudar o jeito como ele a enxerga.

2) Casamentos, formaturas: O mesmo raciocínio sobre as festas de família vale aqui, com a diferença de que se você for madrinha não brigue para a noiva ou noivo aceitar seu namorado como par na ocasião. O casal de padrinhos não precisa formar um casal na vida real e devem ser pessoas que têm importância na vida de quem estiver casando.

3) Telefone: Se você estiver na casa dele e tocar o telefone ou alguém ligar no celular e ele não estiver por perto, o que fazer? Antes de sair atendendo e ter de dar explicações sobre quem está falando, pense se você gostaria que ele atendesse às suas ligações. Prefira avisá-lo de que o telefone está tocando e deixe ele decidir. Pode ser que ele diga: Atenda para mim! Pronto, aí a situação estará resolvida.

4) Investigar a vida dele: Não faça isso, diz a autora. O motivo da proibição é que em algum momento você vai soltar algo durante uma conversa e ele vai saber que você andou espionando, ou mexendo nas gavetas, olhando a agenda ou últimas ligações no celular ou mesmo analisando todos os membros e mensagens deixadas nas páginas de relacionamento das quais ele faz parte. Tenha calma, vai acabar sabendo tudo sobre ele com o passar do tempo.

5) Aniversário dele: Não venha com cartões ou embalagens cheias de corações. Prefira presentes mais austeros, como um livro da lista dos vendidos ou um jantar em um restaurante legal. Você também pode arriscar perguntar o que ele gostaria de ganhar. Talvez ele dê uma boa pista.

6) Dia dos Namorados: Nesse caso, é óbvio que você comece a sonhar com o presente perfeito, mas vá com calma. Nada de presentes muito caros, de grandes proporções ou cheios de corações de novo. Prefira algo mais discreto ou combine sair para conhecer algum lugar que vocês desejem ir. E tente não julgá-lo pelo tipo de presente que ganhar ou não ganhar. Muitos homens não são bons em comprar itens para as mulheres, o que pode ser impossível para ele nessa etapa do relacionamento.

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Secretária Eletrônica

Fugindo um pouco da temática de relacionamentos, segue uma sugestão para secretárias eletrônicas.

 

 

1.                     Provavelmente eu estou em casa, apenas estou tentando evitar alguém que eu não gosto. Se eu não chamar de volta é porque é você.

2.                     Alou, aqui é a morte. Não estou disponível agora mas se você deixar seu nome e telefone, eu estarei logo logo disponível pra você.

3.                     Alô, eu estou em casa agora, apenas não consigo achar o telefone. Deixe uma mensagem que eu te telefono assim que encontra-lo.

4.                      Eu não posso atender agora porque estou com amnésia e me sinto ridículo conversando com alguém que eu não lembro o nome. Você poderia me ajudar dizendo o meu nome e alguma coisa sobre mim. Obrigado.

5.                     Alô, eu sou a secretária do João. Quem é você?

6.                     Alô, aqui é a tostadeira do João. A secretária eletrônica ta no conserto. Deixe uma mensagem depois que a torrada estiver pronta.

7.                     Alô, aqui é o microondas do João. A secretária eletrônica dele fugiu com  o aparelho de som. Então, eu to pegando as mensagens. Se você quiser cozinhar alguma coisa, enquanto deixa a mensagem, é só colocar na frente do fone.

8.                     Alô, você está falando com uma máquina. Meus donos não estão precisando de uma enciclopédia, nem de janela, nem de banheira, o carpete da sala já ta limpo, já fizeram doações de caridade este ano.

9.                     Obrigado por ter doado mil reais para a LBA. O valor virá descontado em sua próxima conta telefônica. Deus lhe pague.

10.               Você ligou para o número que acabou de discar.

11.               Alô, você chamou você sabe quem e eu não estou você sabe onde. Deixe uma mensagem depois que você sabe o que.

12.               Muu a vaca, au au o cachorro, miau miau o gato, cocoricó o galo, óinc óinc o porco. Agora é a sua vez.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Porque Afinal as Mulheres Falam Demais?

Descubra as possíveis razões que fazem o gênero feminino falar tanto

Renata Losso, especial para iG São Paulo

 

As mulheres falam muito, a culpa é da genética ou é apenas uma característica pessoal?

Falar demais é algo genético, uma característica pessoal ou uma faceta que pertence ao gênero feminino? A empreendedora social Halle Tecco, colunista do jornal virtual norte-americano The Huffington Post, revelou ser uma tagarela em tempo integral e foi atrás das razões para esse comportamento.

Mesmo sendo mulher, e sabendo do mito de que o sexo feminino fala mais do que o masculino, Halle queria encontrar outras explicações para a sua proliferação diária de palavras. Então, ela resolveu ir atrás de outras explicações.

A colunista achou uma explicação de Freud, o pai da psicanálise, que afirmou que falar demais é uma característica ligada a conflitos mal-resolvidos nos primeiros 18 meses de vida, fase oral da criança, o que levaria a uma fixação oral já na vida adulta. Comer demais, fumar, roer as unhas e falar demais estariam, portanto, no mesmo barco.

Já o psicólogo norte-americano Michael Britt deu uma explicação diferente: "Um adulto que fala demais foi provavelmente encorajado a ter este comportamento quando criança. De alguma forma, os pais recompensaram o filho pelo comportamento e é por isso que ele permanece assim quando adulto", afirmou o especialista.

Será genético?

Em contato com Richard Depue, psicólogo e professor da Universidade Cornell, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a colunista descobriu que a genética tem de 50 a 70% de responsabilidade sobre o traço extrovertido, o responsável por fazerem as pessoas falarem demais. "A estabilidade dos traços emocionais sugere que a interação entre o ambiente e a neurobiologia é, em parte, determinada pelo último", disse Depue.

No entanto, Júnia Ferreira, psicóloga especialista em Medicina Comportamental pela Unifesp, afirma que é possível que uma pessoa nasça com este gene, da habilidade social, mas há variações importantes sobre o tema. "Existem pais que são extrovertidos com filhos extremamente tímidos. É relativo, existem diversos fatores que influenciam, entre sociais e genéticos", diz.

Para a psicóloga, um dos principais fatores que influenciam uma pessoa a falar mais ou menos é o ambiente em que ela se encontra. "Se estiver se sentindo bem à vontade, provavelmente falará mais. Ou também, se dominar um determinado assunto, vai se expressar melhor socialmente", explica, lembrando que a auto-estima do indivíduo também deve ser considerada.

"Há pessoas que não falam quase nada porque não possuem uma auto-estima adequada. Em compensação, elas podem se expressar melhor de outras maneiras, por meio da escrita, da dança, do esporte", completa a especialista.

domingo, fevereiro 21, 2010

Um Convite para Jantar




Um convite para um jantar pode ser algo romântico, inesperado, agradável ou totalmente apavorante. Vocês sabiam que existem mulheres que ficam quase loucas com um convite para jantar? Elas têm um esquema sistemático para estas situações, que são praticamente rituais. A roupa, a maquiagem, a bolsa, o perfume certo e até a lingerie! Vocês, homens, podem até estar dando risada disso, mas é a mais pura verdade. Se vocês precisarem desmarcar o encontro, mas não querem que elas te odeiem, façam isso pelo menos no mesmo dia pela manhã; duas horas antes e o estrago já estará feito!

Bom, então vamos saber o porquê dessa agitação toda. Afinal, os homens tomam um bom banho, fazem a barba, escolhem a camisa, um sapato e o lado que vão pentear o cabelo. Enquanto isso, as mulheres escolhem mil detalhes que podem passar despercebidos por vocês, mas que são meticulosamente encaixados. Mas não se sintam tão especiais por tudo isso, porque muitas vezes o telefone toca tantas vezes sem respostas que vocês desistem de ligar e, um dia, um belo dia, elas resolvem atender e se preparam para vocês continuarem sempre caídos por elas ou para nunca mais telefonarem!

Um convite para jantar com alguém especial vale cada segundo. Até mesmo aquele acaso de chuva, falta de estacionamento e mesas lotadas são vividos a gargalhadas por duas pessoas em sintonia. É tão diferente daquele jantar sóbrio, onde tudo é feito sistematicamente e a conversa chega a ser forçada. E digamos que até chata! A expectativa que se cria por um encontro pode elevar muito o estado de ansiedade em uma mulher. A ideia é que tudo saia perfeito. Nessas horas, vocês, homens, podem ter certeza que as mulheres se arrumam para a ala masculina, contrariando a máxima afirmação de que mulheres se arrumam para mulheres. Tanto que se pararmos para analisar, em um encontro as mulheres escolhem roupas mais sensuais do que modernas, mais românticas do que fashion. Isso é pelo fato de homens se sentirem atraídos por decotes, fendas, curtos e saltos ao invés de pregas, balonê, gola com laços e sapatilhas.

Normalmente o Clube da Luluzinha é realizado durante a semana para ver um filme e colocar a fofoca em dia. Esse é o dia interessante para ver as mulheres ao natural. Calças jeans, regatas, casaquinhos de moletom, calças de ginástica, cabelos presos, Havaianas customizadas, bolsas coloridas, lingeries de algodão. Assim as mulheres se vestem quando se encontram com as tais melhores amigas. Rola os óculos de grau, um lápis prendendo o cabelo e calcinha de florzinha. Tem homens que se encantam quando deparam com aquela bela que vive impecável e embonecada vista tão natural e simplesmente sexy. Mas ela é esquecida facilmente quando um vestido preto, justo e curto entra no carro, sandálias fininhas, cabelo impecável, boca molhada de gloss e uma pequena bolsa. Infalível, certo?

Talvez por sabermos que essa imagem poderosa, que deixa os homens de queixo caído, é infalível, que nos preparamos tanto para esse tal jantar, para que o impacto seja exatamente esse! Algumas mulheres agem com naturalidade em relação a isso, tomam um bom banho, escolhem uma roupa sensual e apostam num par de scarpins. Com certeza, uma mulher assim não fica frustrada com um possível cancelamento e ainda compreende o motivo que fez com que você a deixasse em casa, como no caso de dar força para um amigo que acabou de se separar e precisa sair pra conversar. Então nem pensar em generalizar! Se ela demora a se arrumar ou não, se ela fica chateada por você desmarcar um jantar em cima da hora, é por estar dando importância a esse encontro. Ou você gostaria de ter procurado loucamente uma camisa em um shopping, depois ter feito a barba com os melhores produtos, colocado seu melhor perfume e, quando pega as chaves na mesa, o telefone toca e ela desmarca? Você senta no sofá, pensa um pouco se vale sair para a balada que seus amigos irão ou até liga para outra e estende o convite. Agora imagine que as mulheres precisam de maquiagem, cabelo, sapatos, lingerie, perfume, bolsa, brincos e, após isso tudo, a maioria fica em casa tentando entender o porquê de você desaparecer como fumaça, mesmo depois de ter ligado insistentemente para marcar um encontro. Vale generalizar?



Mariana Goulart

sábado, fevereiro 20, 2010

Folhas de Outono - Felipe Valente



Olhar pro tempo fora do lugar
Com lápis e papel
Matando o tempo afim de rabiscar
Todo o azul do céu
E a porta aberta pra
O vento do quintal
Soprando faz lembrar minha condição
Percebo que sou

tão frágil
Frágil como folhas de outono
Tão frágil, frágil como quem não tem dono

Eu deixo a luz do quarto se apagar
Pra deitar no chão
Pedindo pra teu lápis desenhar
Meu papel de pão
É fácil descansar nessa condição.
Pra logo despertar vendo as folhas pelo chão
Me lembro que sou
Coro..

E esse vento que soprou
Me fez perceber que não estou
Tão solto assim, tão solto assim.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Sou casado, mas estou apaixonado por outra

 
 
Tudo parado, sempre igual, aquela falta de tesão crônica, típica de um casamento que já apresenta os sinais do desgaste. O que fazer? Depois de alguns anos de relacionamento, na convivência íntima que inclui filhos, problemas financeiros, momentos bons e ruins, muitos casamentos entram numa fase bem monótona. Sobra uma boa amizade, respeito, talvez um bom sexo e a sensação de que ainda existe amor. Relembrando o passado, tudo o que foi construído junto, você tem o sentimento de que sua esposa foi e é muito importante em sua vida. Mesmo assim, você olha para outras mulheres com muito apetite, e lá no fundo de si mesmo sente a falta aqueles tempos quando vocês eram mais jovens. Então, bate aquela vontade de viver uma paixão, de sentir a adrenalina de um encontro secreto, o medo de ser descoberto, a alegria adolescente de um flerte retribuído. Então você presta atenção naquela moça que trabalha na sua empresa, que o toca com um olhar romântico, cheio de promessas de um encontro especial. Aquilo mexe com seu desejo lá no fundo da alma, que ainda é jovem e quer brincar. Quer sentir o fogo adolescente queimando seu corpo, os hormônios agitados, passando por cima de qualquer perigo que você insiste em não reconhecer. O sangue circula mais forte, mensagens no computador, a ousadia, o risco. Que saudade de um picante happy hour, da cama redonda do motel. Do espelho do teto repetindo o prazer dos corpos que se descobrem; diferente cardápio, puro deleite, sem compromisso. Que mistério! Estava tudo tão tranqüilo em casa. O que foi que mudou? Que armadilha é essa em que você se meteu? Enquanto pulava a cerca só com escapadas ocasionais, sexuais, o equilíbrio parecia perfeito. Era. Não é mais. Agora, quando você a vê, quer abraçá-la, apertá-la, com ela se fundir numa dança de energias, no beijo, nos olhares, na doce e intrigante companhia. Sai com a garota e entende o eterno enquanto dure, a magia do encontro proibido. Vocês sofrem com a impossibilidade, imaginando como seria bom se tudo desse certo. O banho tomado, o cheiro da infidelidade, os olhos que não disfarçam a culpa que estraga a sensação de bem-estar. Festa merecida, louco divertimento. Você volta para casa renovado. Trata bem sua mulher, leva flores, compensa-a de alguma forma. O olhar para o teto denuncia que você está em outro lugar. - Que foi, meu bem, você está tão estranho... Algo lhe diz que tem coisa errada. Ela não tem certeza, mas fica de mau humor. E agora? Você se sente profundamente tocado e se questiona: - Será que ainda posso ser feliz com uma mulher? - Será que ainda posso viver uma paixão de verdade? Você quer se sentir vivo, de novo. - Mas será que ela me proporcionaria a segurança que tenho em casa? E é neste ponto que o conflito se eleva a um nível insuportável. Você tenta andar por dois caminhos que o levam para diferentes lados. Não é fácil. Depois de alguns encontros você se encontra numa dolorosa encruzilhada. Passado, presente ou futuro? Por onde ir? Ficar com a responsabilidade de um homem maduro ou a aventura do desconhecido? Será que vale a pena viver sem paixão? Quanto tempo ela dura? Você não estaria repetindo uma relação que o levaria ao mesmo ponto em que você se encontra com sua atual mulher? Sem contar o desastre que a situação traz aos sentimentos de cada um. O triângulo tem três pontas, por isso não é redondo. E as pontas costumam ferir. Como administrar as inseguranças, as rejeições e os ressentimentos? Será possível avisar às duas o que está acontecendo? Por quanto tempo se pode suportar isso? Depois de tantas perguntas, uma certeza. A paixão não tem preço, pois com ela você se sente vivo; mas é verdade que um dia ela se vai, para voltar ninguém sabe quando. Este roteiro não é nada original, e é bem capaz que você já tenha passado por isso de alguma forma, em alguma das três posições. De todo jeito, tudo isso gera um enorme desconforto. De novo, o que fazer? Não acredito que existam fórmulas. Minha vontade é sempre apostar em alguma alternativa que chacoalhe a relação, usar toda a clareza mental, discernimento e criatividade, e principalmente o coração, para buscar mais energia onde o amor está.  
 
Sergio Savian
 
 

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Cara de Pau

 
 

 

Cara de pau

Quem sai na chuva é para se molhar. Se você quer mesmo conquistar alguém, é fundamental que você use todas as armas possíveis. Você está num lugar cheio de gente, passa o radar e percebe que tem lá uma pessoa da qual fica a fim. O que fazer? O primeiro passo é fazer com que ela perceba o seu interesse. Mas você deve fazer isso sempre de uma forma sutil, sem ser invasivo. Na paquera, o contato de olhos é fundamental. E você pode fazer isso com ousadia, classe e eficácia. Preste atenção para não fuzilar a outra pessoa com o seu olhar. Olhe, mas dê sempre uma folga para o outro também olhar para você. Não pressione o outro com o seu olhar. Outra coisa: você pode ir olhando aos poucos. Numa primeira vez, jogue um olhar amigável e rápido. Se estiver difícil para você fisgar os olhos dela, tente olhar para o seu rosto, para os cabelos. Vá pouco a pouco "chegando" nos olhos. Se os olhares se cruzaram uma vez, tente a segunda e se você for bem sucedido, já está chegando mais perto do seu objetivo. Não se esqueça de que seu olhar está passando uma informação: pode ser mais ou menos maroto, sexual, amigável, apaixonado, agressivo, etc. Preste atenção na qualidade do seu olhar. Mas depois de algumas trocas de olhares, está na hora de você mudar o seu repertório. Tem gente que fica muito tempo nisso. Olhando, olhando. Mas não é bom. Pode passar do ponto e perder a graça. O ideal é que você mude. E é aí que entra o elemento surpresa. Nesse ponto, quando já não dá mais para esconder o interesse mútuo em se conhecer, a situação é meio engraçada. Por isso sorrir pode ser bem simpático e espontâneo. Você pode também cumprimentar a outra pessoa com um gesto da sua cabeça. São formas de quebrar o gelo. Outros, preferem o gesto de oferecer uma bebida. Cada um deve buscar a sua forma de descontrair o contato. Uma vez que você olhou e foi correspondido, que sorriu e foi bem aceito, aproximar-se da outra pessoa não é tão arriscado. Aí está a diferença de uma paquera elegante e uma cantada. Na cantada você não percebe a outra pessoa e por isso mesmo pode levar um fora. O que eu lhe proponho é que você vá chegando aos poucos e isso minimiza os riscos de você ser rejeitado. A ousadia na paquera é fundamental. Você chega perto e fala algo que o outro não estava esperando. Você surpreende por sua imprevisibilidade. Você pode fazer isto por uma frase inteligente, amigável ou bem humorada. Depende do seu estilo. 02/07/2007  
Sergio Savian
 

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

A Paz que Trago em Meu Peito



A paz que trago hoje em meu peito
é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo,
imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer,
repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar
uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz
é resultado do entendimento de algumas lições importantes
que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho,
na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranqüila,
é ter certeza de que se fez o melhor ou,
pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las,
é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem,
olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças,
voar com os passarinhos,
ouvir o riacho que desliza sobre as pedras
e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem
para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias,
é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros,
é dizer não quando é não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir
quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão,
refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição
e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade
de aceitar os outros como são,
e a disposição para mudar
as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo
e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho
e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance,
aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez
para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e,
mesmo que tenha, não brigar por causa disso.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança
naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da convicção de que receberei,
das leis soberanas da vida,
o que a elas tiver oferecido.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Basta Um Minuto

 

Um minuto serve para você sorrir: 
Sorrir para o outro, para você e para a vida. 
Um minuto serve para você ver o caminho, 
olhar a flor, sentir o cheiro da flor, 
sentir a grama molhada, 
notar a transparência da água.

Basta um minuto para você avaliar a imensidão 
do infinito, mesmo sem poder entendê-lo. 
Em um minuto apenas você ouve o som 
dos pássaros que não voltam mais.

Um minuto serve para você ouvir o silêncio, 
ou começar uma canção. 
É num minuto que você dará o sim 
que modificará sua vida... e basta.

Basta um minuto para você apertar a mão 
de alguém e conquistar um novo amigo. 
Em um minuto você pode sentir 
a responsabilidade pesar em seus ombros: 
a tristeza da derrota, 
a amargura da incerteza, 
o gelo da solidão, 
a ansiedade da espera, 
a marca da decepção 
e a alegria da vitória... 
Quanta vitória se decide num simples momento, 
num simples minuto! 

Num minuto você pode amar, 
buscar, compartilhar, perdoar, 
esperar, crer, vencer e ser... 
Num simples minuto você pode salvar a sua vida... 
Num pequeno minuto você pode incentivar 
alguém ou desanimá-lo! 

Basta um minuto para você recomeçar 
a reconstrução de um lar ou de uma vida. 
Basta um minuto de atenção para 
você fazer feliz um filho, 
um aluno, um professor, um semelhante... 

Basta um minuto para você entender 
que a eternidade é feita de minutos...

 

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Confiança em Si Mesmo

Este é o primeiro ponto para quem quer se dar bem na conquista. Se você não tiver um bom conceito a respeito de si mesmo, dificilmente irá passar uma boa impressão para os outros.E essa confiança em si mesmo tem várias facetas. Uma delas é a imagem que você faz de si. Quando você se olha no espelho, o que é que pensa? Você se aceita do jeito que é? Ou fica achando que a sua barriga é o fim da picada? Por querer bem o seu filho, a mãe o ama independente dele estar mais magro ou mais gordo. E esta seria uma boa forma para você se olhar. Se você mantém uma boa relação consigo, quando uma pessoa por algum motivo o rejeitar, você estará bem amparado por esta estrutura interna. Outra coisa que faz você se sentir mais confiante são as suas realizações. Se você é uma pessoa frustrada, sentindo-se medíocre, vai ficar difícil vender um peixe que não seja esse. Mas se você se sente orgulhoso do que faz, sabe o quanto ralou para chegar onde está, isto lhe dá um autovalor que será transmitido para os outros, mesmo que você não fale nada sobre isto. Alguém com uma boa auto-estima e um elevado senso de autovalor, tem um brilho natural e não precisa fazer muito esforço para ser notado. Preste atenção, porém, para não exagerar na dose! Se você fica o tempo todo se achando o máximo, vai cair no lado oposto de quem se acha um lixo. E isto também é prejudicial na sua paquera. No geral as pessoas não gostam de gente muito metida que fica achando que é a rainha da cocada preta. Portanto, cuide-se muito bem, tendo o bom senso de saber o que você pode fazer por si e o que não pode. Por exemplo: se você acha que está gordinho e entende que uma boa dieta e uma academia são viáveis na sua vida, não perca tempo, faça tudo o que está ao seu alcance. Mas se você tem alguma característica que não é passível de mudança, como ser alto ou baixo, trate de conviver bem com a sua realidade. Um bom exercício para você se desenvolver nisso é marcar encontros com você mesmo em frente ao espelho e ali, olho no olho, desenvolva uma boa cumplicidade consigo mesmo. 15/08/2007  
Sergio Savian

 

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Cuidando do Jardim


Por André Lenz 10/02/10
 
Nesses últimos dias fui questionado quando a minha capacidade de sentir, preguntaram se eu havia feito algum tipo de transplante de coração ou algo estilo Homem de Ferro, uma bateria no lugar desse tão precioso órgão.
Tudo isso porque ultimamente tenho perdido muito dinheiro dando consultas psicológicas de graça, rs.... preciso me formar logo...... e as pessoas acabam vendo em mim alguém frio, sem ser iludido pelas emoções e com um controle sobre a razão.
Talvez por isso a razão de tanto me procurarem pra desabafos sem fim, conselhos, súplicas ou mesmo somente um quase tapa, figurativo, na cara.
Tenho orgulho de ser amparo e porto seguro dos meu amigos, principalmente amigas. Não fico triste em saber que as vezes uma amiga minha só vai me ligar pra contar os problemas dela sem se quer perguntar de mim, juro, não ligo. Gosto de saber que sou considerado uma pessoa sensata e fico extremamente feliz quando alguém diz que minhas palavras o tocaram.
Minha felicidade está ai, ao invés de projetar em uma única pessoa, projeto em várias pessoas ao mesmo tempo, divido meu amor em fragmentos espalhados com todos que precisam de um pouco de atenção e que de alguma forma eu acabo conseguindo influenciar para algo positivo.
Se supro minha necessidade com os outros, as vezes não sobra pra mim, as vezes a maior dor que sinto não é por alguém e sim por não ter alguém e isso que estava me machucando. Não ser nada pra alguém num sentido mais carnal.
Por mais que as vezes tenhamos várias pessoas ao redor, nos dando carinho, procurando por nossos conselhos, as vezes falta um algo mais, um toque um beijo, um olhar mais profundo.
O que não posso deixar em nenhum momento, é essa aparente solidão me tornar frágil e esquecer meus valores. Influenciado por emoções deixar de lado a razão que tanto me guia e me jogar num profundo martírio amoroso e sem futuro. Esse é o problema das pessoas, se entregam por motivos bobos como aparência física, palavras inventadas e decoradas ou mesmo um jantar mais caro num restaurante da modinha. A emoção nos deixa cegos, nos atrapalha em ver o que realmente nos tornará felizes, a não ser que sejamos fúteis.
Minha razão me prende a procurar por alguém que goste de mim pelo que sou, alguém que tenha espirito lutador, alguém que me faça carinho, que cuide de mim, que queira dividir comigo a cozinha, que seja parceira.... de caráter.......que me passe segurança.....
Esse é o problema hoje em dia, as emoções cegam as pessoas e as permitem entrar em relacionamentos destrutivos e com os dias contados que acabam por machucar somente um coração.
Por isso prefiro ser assim...... Razão. Prefiro não me entregar a qualquer pessoa que seja bonitinha e que daqui a dois meses vai virar uma louca psicopata, prefiro não sofrer por ter aberto meu coração a quem não merecia. Não digo que vou encontrar uma pessoa perfeita, mas se no passado eu me divertia com as erradas, hoje prefiro crescer e evoluir sozinho esperando por alguém que irei dividir minha vida, construir algo.
Não tenho mais tempo para surtos adolescentes, quero mais da minha vida, quero ser plenamente feliz. Estou cuidando do meu jardim.
Dai você me diz que eu tenho coração frio? Na verdade eu minimizo erros e sofro menos!
Duvida que eu sou mais feliz assim?

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Onde Paquerar?


Paquerar é um estado de espírito. E quando você está nesta sintonia fica sempre atento às possibilidades, não importando onde está. Você pode paquerar no metrô, no supermercado, no congresso, no estádio ou até no velório. Sempre pode acontecer algo, basta que você esteja alerta.

Tem gente que dorme no ponto. Não presta atenção nas pessoas que estão circulando à sua volta. E depois ficam reclamando que não tem homem, que não tem mulher.

Qualquer que seja o lugar é sempre possível passar o radar e perceber se há alguém que lhe interessa, ou se tem alguém interessado em você. Óbvio que se você tem pressa, fica mais difícil encontrar alguém. Você conhece aquela máxima que diz: a pressa é inimiga da paquera? Pois é uma verdade. Você precisa dar um tempo para que aconteça a magia do encontro. Deve ter paciência, perseverança.

A paquera tem um lado objetivo que é a vontade de encontrar alguém para ficar ou namorar. Mas se você for estritamente ao seu objetivo, fica sem charme. É uma paquera sem graça e até agressiva. Fica legal quando existe um jogo sutil, uma verdadeira dança de interesses entre os dois.

Dependendo do tipo de pessoa que você quer como companhia, o ideal é você ir a lugares onde possa encontrá-la. É uma questão de estratégia. Você deve ser coerente. Se quer um homem mais intelectual, vá a livrarias e espaços culturais. Se quer uma mulher divertida, vá dançar em algum lugar. De toda forma, se você quer encontrar alguém, deve sair de casa, ou ao menos, entrar na Internet.

Tem lugares que lhe oferecem oportunidade para encontros sexuais, tem lugares que são freqüentados por gente inteligente, ou por artistas, por jovens, por gays, e assim por diante. A própria Internet está facilitando essa especialização da paquera. Você vai direto à sua turma. Me parece eficiente.

Mas os melhores lances são aqueles que acontecem de repente, quando menos você está esperando: dobrando a esquina, no telefone público. São duas formas de agir e ambas são complementares. Primeiro, você faz a sua parte, saindo de casa, indo aos lugares certos, investindo a sua energia nisso. Mas é importante também que você saiba relaxar e deixar que as coisas lhe aconteçam, saindo da fissura e ficando receptivo para as oportunidades. Com esse jogo, entre o ativo e o receptivo, sua paquera tem tudo para dar certo.

Tem gente que acredita que você não deve fazer nada e que o seu príncipe ou princesa encantada vai cair do céu, aparecendo quando for o momento certo. Mas isso é um falso conceito. Se você não fizer absolutamente nada é bem provável que você acabe chupando o dedo.

 
Sergio Savian

 

domingo, fevereiro 07, 2010

Amor à primeira vista.

O amor à primeira vista só é possível para quem está com a intuição aguçada. Isso porque esse tipo de encontro é tão único e especial que exige uma boa pontaria.

O corpo carrega a memória de tudo o que vivemos, de toda a nossa história. O jeito de vestir, a postura, os movimentos, o cheiro, o olhar, tudo isso revela quem nós somos. Mas, é preciso ter olhos para ver e reconhecer quem está à sua frente.

O problema é que muitas vezes você não tem uma boa leitura da linguagem corporal, da comunicação não verbal. Fica preso às palavras e não sabe decifrar o universo que o outro apresenta, sem palavras.

Então, antes de mais nada, para que aumente suas chances de encontrar um amor à primeira vista, é conveniente que você desenvolva esta capacidade de perceber as pessoas muito bem.

Este sexto sentido se desenvolve na mesma proporção em que você entra em contato com sua natureza, quando você tem espontaneidade corporal e emocional. Além disso, quanto mais jogo de cintura você tem nas relações, quanto maior a sua capacidade de sentir, mais sensibilidade terá para captar os sentimentos e a história dos outros.

Aí sim fica mais viável você descobrir seu amor, mesmo no meio de uma multidão de pessoas. Se você quer um amor de verdade, aprenda a andar na contramão da insensibilidade, vivendo de forma mais autêntica e consciente. Cultive sua sensibilidade, com as "antenas" preparadas para sintonizar-se com alguém que esteja no seu canal.

Sua trajetória de vida vai lhe dando uma determinada experiência, você vai adquirindo gostos, desenvolvendo-se pessoal e profissionalmente. No chamado amor à primeira vista, você se depara com alguém que converge para a mesma direção em que você está. É uma espécie de milagre, a magia de um encontro raro.

Resta saber se a outra pessoa sentiu o mesmo por você. E se você tiver a felicidade de ser correspondido(a) em seus sentimentos, parabéns, você merece!  Em tempo: vê se cuida muito bem desta relação, não desperdice esta oportunidade.

 

 
Sergio Savian

 

Amor à primeira vista.

O amor à primeira vista só é possível para quem está com a intuição aguçada. Isso porque esse tipo de encontro é tão único e especial que exige uma boa pontaria.

O corpo carrega a memória de tudo o que vivemos, de toda a nossa história. O jeito de vestir, a postura, os movimentos, o cheiro, o olhar, tudo isso revela quem nós somos. Mas, é preciso ter olhos para ver e reconhecer quem está à sua frente.

O problema é que muitas vezes você não tem uma boa leitura da linguagem corporal, da comunicação não verbal. Fica preso às palavras e não sabe decifrar o universo que o outro apresenta, sem palavras.

Então, antes de mais nada, para que aumente suas chances de encontrar um amor à primeira vista, é conveniente que você desenvolva esta capacidade de perceber as pessoas muito bem.

Este sexto sentido se desenvolve na mesma proporção em que você entra em contato com sua natureza, quando você tem espontaneidade corporal e emocional. Além disso, quanto mais jogo de cintura você tem nas relações, quanto maior a sua capacidade de sentir, mais sensibilidade terá para captar os sentimentos e a história dos outros.

Aí sim fica mais viável você descobrir seu amor, mesmo no meio de uma multidão de pessoas. Se você quer um amor de verdade, aprenda a andar na contramão da insensibilidade, vivendo de forma mais autêntica e consciente. Cultive sua sensibilidade, com as "antenas" preparadas para sintonizar-se com alguém que esteja no seu canal.

Sua trajetória de vida vai lhe dando uma determinada experiência, você vai adquirindo gostos, desenvolvendo-se pessoal e profissionalmente. No chamado amor à primeira vista, você se depara com alguém que converge para a mesma direção em que você está. É uma espécie de milagre, a magia de um encontro raro.

Resta saber se a outra pessoa sentiu o mesmo por você. E se você tiver a felicidade de ser correspondido(a) em seus sentimentos, parabéns, você merece!  Em tempo: vê se cuida muito bem desta relação, não desperdice esta oportunidade.

 

 
Sergio Savian

 

sábado, fevereiro 06, 2010

Como melhorar o seu beijo?

O beijo é um superparâmetro energético de afinidade. Um beijo bom significa muita coisa, ele significa que em outros níveis o contato de vocês pode ser muito bom também.

O beijo é um marco no seu encontro amoroso. Você conversa, toca a outra pessoa, mas quando beija o comprometimento é bem maior. É o começo de uma nova etapa. Você se entrega, se mistura.

Para cada um o beijo tem significado diferente. Conheço gente que é capaz de fazer sexo e não beijar, reservando o beijo para ocasiões muito especiais. Dizem que só beijam quando estão amando. Para outras pessoas é o que menos compromete. Beijam muita gente, sem que isso signifique nada além de prazer.
A verdade é que beijar é uma das delícias da vida, e por isso mesmo vale a pena fazê-lo bem.

E você, sabe beijar? Beija bem? O que é beijar bem?
Quem nunca beijou fica na expectativa de como será. E só vai aprender beijando. Não há outro jeito, não há curso, não há aula nem livro que ensine isso.
Você manifesta o desejo de beijar olhando ou aproximando-se da boca dela(e). Faça com que esse momento seja bem especial: você está conversando e já existe a vontade de chegar mais perto, de abraçar, de beijar. Chegue mais perto.
Talvez haja abertura para que você a(o) toque. O papo está bom, você olha para a boca dele(a) e deixa a sua suave, umedecida.
No beijo, você vê se quer ou não quer continuar. O jeito como você gosta de beijar tem que ser compatível com o beijo do outro.
Há gente, por exemplo, que gosta de beijar bem molhado, outras pessoas têm o beijo mais sequinho.

Tem gente que enfia a língua na sua boca e não quer saber de tirá-la dali.
Há aqueles também que têm a boca meio dura, sem coordenação. Você sente os dentes da pessoa. Aí é jogo duro. Normalmente essas bocas duras pertencem a pessoas bastante rígidas em suas  personalidades.
Cantores, radialistas, palestrantes, enfim, todos os que trabalham com a voz tendem a ter um beijo bom. Suas bocas têm tônus e flexibilidade.
Existem muitas formas de beijar, e na hora do beijo você vai sentir qual é a conexão que deve ter com a pessoa. No beijo você pode sentir se aquele é um encontro qualquer ou se você tem vontade de beijar mais.
Você pode começar de forma suave, sentindo bem os lábios do outro. Pequenos beijos secos no começo e, pouco a pouco, vá molhando.
A ponta da sua língua pode tocar levemente a ponta da língua dela(e).Você pode então pressionar mais os lábios nos lábios dela(e). De suave, o beijo passa para um ritmo mais forte. Nesse momento as línguas já se misturam. Tente o equilíbrio entre as incursões de sua língua na boca dela(e) e vice-versa. Viaje nisso. Feche os olhos e entregue-se ao momento. Faça deste momento uma viagem.
Sinta todo o seu corpo beijando o corpo dela(e). Seu peito beijando o peito dela(e). Seu sexo beijando o sexo dela(e). Respire.
Dê um beijo que tenha o tempo da eternidade. Mas mude o ritmo de vez em quando. Explore outro repertório. Sempre há um jeito novo de beijar, principalmente porque cada pessoa tem um jeito único de ser.

Se você estiver muito afoito, por exemplo, volte a beijar de forma mais suave. É bem legal. Todo aquele tesão que você está sentindo, agora equilibra num beijo suave.

Beije também com os olhos. Passe os lábios secos suavemente no rosto do outro. Beijinhos no pescoço, atrás da orelha. Beije os olhos. Que sublime! Isso vai aumentando muito o tesão. Deixe os seus lábios se deliciarem com os lábios dela(e). Suas línguas fazem uma dança perfeita. A respiração está ofegante e você imagina que, se existe o céu, você está nele. Sinta-se agradecido por esse momento tão especial. Todo o seu corpo vibra de tesão, de emoção por esse encontro.

Cada beijo seu, não importa a sua idade, pode ter a emoção do primeiro beijo.

Como melhorar o beijo?

Os lábios, a língua e toda a musculatura que participa dos movimentos da boca devem ser trabalhados para melhorar a sua condição de beijar.
O senso de meditação também é bem importante para relaxar no momento. No beijo, quanto mais você se entrega, mais gostoso fica.
Vamos, portanto, começar agora a nossa ginástica do beijo.
Sente-se num lugar confortável, com a coluna reta e os braços soltos.
Pescoço - Solte bem devagar a cabeça em direção ao ombro direito. Respire nessa posição e vá com a cabeça para o outro lado, em direção ao ombro esquerdo. Depois olhe para o lado direito, por cima do ombro. Respire. Olhe por cima do ombro esquerdo. Respire. Solte a cabeça para a frente, estirando a nuca. Vá com a cabeça para trás, alongando o pescoço. Respire. Gire a cabeça para um lado e depois para o outro. Pronto, você soltou seu pescoço.

Massagem - Massageie a face com a ponta dos dedos. Em torno da boca, maxilar, mandíbula, ao redor das orelhas, ao lado do nariz, abaixo dos olhos. Massageie a garganta e o pescoço. Com a palma das mãos massageie o meio do peito. Solte sempre o ar. Solte a tensão. Talvez você tenha vontade de bocejar, e isso é bom. Assim estará descarregando a tensão.

Lábios - Inspire e solte o ar pela boca, movimentando os lábios para fora, feito criança. Fique beiçudo. De novo, inspire e solte o ar pela boca, deixando os lábios soltos.

Beijinhos - Faça um biquinho e dê beijinhos no ar, bem pequeninos. Vários beijinhos, tonificando os lábios.

Lábios - Com a boca fechada, sem mostrar os dentes, faça o movimento de esticá-la, como se fosse dar risada, e depois faça biquinho. Respire pelo nariz e continue fazendo esse movimento.

Lábios - Faça o mesmo movimento, mas agora mostrando os dentes. Estique os cantos da boca ao máximo e contraia os lábios fazendo um beição para a frente.

Caretas - Faça caretas envolvendo principalmente a boca, os lábios e a língua.

Língua - A língua durinha bem para fora da boca. E depois para dentro. Para fora e para dentro muitas vezes.

Língua - A língua para fora e para a direita e depois para a esquerda. Para a direita e para a esquerda. Legal. Descanse e respire.

Língua - Agora, língua para fora e para baixo, sobre o lábio inferior, e para cima, tentando tocar o nariz. Para baixo e para cima, várias vezes. Respire sempre.
Mastigando - Faça movimentos com a boca como se estivesse mastigando de boca aberta, quanto mais aberta melhor. Exercite esses músculos.

Sinta - Feche os olhos e sinta sua boca, seus lábios, sua língua. Fazendo esses exercícios você estará trabalhando a boca para ficar relaxada por um lado e tonificada por outro, o que é super importante no beijo. No beijo às vezes você é delicado e suave, noutras vezes está bem afoito. E nada como uma boca preparada, exercitada para isso.  
Sergio Savian

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Desgraças da Vida Macha: A Balada

Peço desculpas pela cacofonia do título e, mais ainda, pela adoção de palavra que, aparentemente, não é empregada em muitos lugares fora de São Paulo. Paciência: sou daqui e não faria sentido usar algum termo mais universal. "Balada" pode ser tanto uma saída qualquer, como também as casas noturnas voltadas exclusivamente para músicas + dança.

Trato especificamente desta segunda categoria.

Em dado momento de nossa vida macha, surge a idéia (errada, falarei adiante): "pra pegar mulher, o esquema é mesmo uma boa balada". Bobagem. Piada. Ridículo. É um raciocínio tão errado quanto o das garotas que vão pra tal ambiente em busca do príncipe encantado (que, por sinal, não existe e, desta feita, não seria encontrado nem mesmo numa casa de chá ou café colonial).

Essas baladinhas fazem sentido quando temos 15 anos, e perdem a graça um pouco antes de nosso aniversário de 17. Depois disso, é como videogame, trilogia StarWars, StarTrek, jogo de RPG e carro tunado: sempre há uns "adultos" que gostam, mas não deixa de ser coisa de molecada (prova disso é a faixa etária das meninas apreciadoras - se não etária no sentido objetivamente cronológico, ao menos no subjetivamente intelectual).

Se os senhores, leitores queridos, estão atrás de mulheres dispostas a prover uma boa noite de sexo, não procurem por menininhas imaturas no "auge" dos 18 anos. São bonitinhas? Algumas, de fato, são maravilhosas. Mas sabem o que conseguirão? Dor de cabeça.

Mulher, mulher mesmo, não faz esse tipo de programa, não vai em "baladinha da moda", não freqüenta "danceteria" de bairrinho descolado (odeio esse termo e o adiei o quanto pude). Ao menos - e atentem para isso - as mulheres responsáveis pelas noites inesquecíveis de qualquer homem efetivamente macho. Mas, se você é o eterno moleque do carrinho "podre porém tunado" ou fã de StarWars, ok, não estou exatamente falando contigo.

Porque, pensa bem: uma verdadeira mulher ousada e deliciosa não enfrenta fila quilométrica nem acha legal ser amiga de porteiro para "furar fila". Quem se deslumbra com isso é pseudo-patty de periferia, que trabalha das nove às cinco em dia de semana, mas aos sábados finge ser personagem de Sex and the City.

Mas, ok, você desafia minha tese e entra na tal "balada". E aí, o que achou? Lotação maior que a de qualquer presídio DO BRASIL. Aquela gentarada se resvalando, preços péssimos para bebidas idem, diálogos totalmente impossibilitados e a maior dificuldade do mundo para entrar ou sair. Se você já está na fase de ser um "hominho", confessa, não há qualquer graça nisso aí. É o equivalente "diversão noturna" ao RPG, StarWars blablablá.

E já reparou na mulherada? Aquelas miniaturas de Hebe Camargo andando em fila indiana da-pista-pro-banheiro-e-do-banheiro-pra-pista-e-da-pista-pro-bar? Obviamente, claro!, jamais farão qualquer coisa relativamente lasciva na hipótese de você pegá-las para um sapeca. E nem venham com essa de "a nova geração é fogo", porque elas estão muito preocupadas em postar fotos no Orkut ou "tuitar" a alegria da "baladeenha". Não dá tempo de aprontar.

Vá para um bar.

De preferência, se você puder, um bar caro. E faça o favor de pagar a conta da garota com quem você fez amizade naquela noite. Porque você fará amizade com uma mulher legal, que bebe coisas legais e fala coisas bacanas. Experimente a DIFERENÇA entre cocotinhas ridículas de baladas e mulheres interessantes de bares legais.

Taí. Narrei uma desgraça e apontei a saída.

 

Tirado do Blog Gravatai Merengue.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Exigência e Solidão


 
 
 

Exigência e Solidão

Relaxe, mude seu ponto de vista e seja feliz no amor!

Uma recente pesquisa do IBGE aponta que uma entre quatro mulheres que se casam no Brasil são mais velhas que seus companheiros. Esta mesma pesquisa também aponta um crescimento no número de mulheres que ganham mais que seus maridos. Esta é uma tendência crescente que nos revela algo bem importante. Será esta uma saída para o impasse que tem se acentuado nas últimas décadas?

As mulheres foram conquistando cada vez mais espaço na sociedade. Hoje, mais de 50% dos estudantes universitários são do sexo feminino, o mercado de trabalho reconhece cada vez mais a capacidade e eficiência das mulheres. Elas assumem presidências de empresas, de países, são as melhores gerentes, diretoras, ganham muito bem. Como se não bastasse tudo isso, elas procuram equilibrar sua vida com cuidados físicos, estética, boa formação, autoconhecimento e até religiosidade.
Porém, quando decidem resolver sua vida afetiva e sexual, não encontram um homem que esteja de acordo com suas expectativas. Algumas já foram casadas e se separaram depois de constatar que seus maridos eram homens muito fracos de personalidade. Outras tiveram até um casamento bem-sucedido, ficaram viúvas e nunca mais encontraram um homem tão bom quanto os falecidos. Muitas tiveram alguns namorados, mas nenhum que justificasse o "felizes para sempre". O contingente de mulheres poderosas e solitárias é enorme.

Alguns estudos mostram que, quanto mais idade tem uma mulher, mais dificuldade ela terá em encontrar um homem maduro, com um nível sócio-econômico-cultural igual ou superior ao dela. Já para os homens ocorre o inverso: quando maior a idade e a posição social, aumentam suas opções de encontrar uma parceira. Se imaginarmos uma pirâmide que represente o mercado de opções para relacionamentos, as mulheres que estiverem mais perto do topo, olhando para cima, vêem poucos homens disponíveis. O homem que estiver na mesma posição, olhando para baixo, vê muitas possibilidades.
Mas todo o problema está no ponto de vista de quem olha. As mulheres foram condicionadas a buscarem um homem mais velho que elas, um protetor. Os homens foram condicionados a buscarem mulheres mais novas e mais dependentes em vários sentidos. Eis o impasse! Se a mulher madura e poderosa olha para cima ou mesmo para o lado, tentando encontrar um parceiro à sua altura, ela o vê olhando para baixo e não para elas.

Há algumas décadas atrás não existia esta questão. Uma mulher de 40, 50 anos era casada ou já estava destinada a ser solteirona. Muitas delas já eram avós e, por pior que fossem seus casamentos, não cogitavam separar-se. É muito recente o fato de uma mulher madura desejar um amor para sua vida, e por isso mesmo, ainda não sabemos exatamente como lidar com este fato.

O que percebemos é o desencontro. Mulheres reclamando que não existem homens disponíveis para elas, ao menos do jeito que elas querem. Homens que reclamam das mulheres bonitas, que não lhes dão atenção. Todos solitários, perdendo a oportunidade do carinho, da carícia, do prazer, do abraço, do beijo, deste lado delicioso e importante da vida. 

Mas, até quando viveremos assim, exigentes e solitários?

Conheço muita gente que está se dando bem no amor. São pessoas que entenderam que a resposta não está fora de si. Elas conseguiram sair do pensamento comum e olhar para o mercado dos relacionamentos com outros olhos. Pararam de exigir tanto, relacionam-se com muito mais flexibilidade e leveza. Entenderam que podem aprender muito na relação e que estar com alguém é uma grande oportunidade de crescimento. Sabem também que ninguém é perfeito.

Não é porque o homem tem barriga que ele não pode ser um companheiro muito legal. Não é porque ela é mais velha que não pode ser uma mulher incrível e gostosa. Por que a mulher tem que ser magrinha e não gordinha? Por que o homem tem que ganhar mais que a mulher? Por que o homem tem que pagar a conta? Por que não namorar um rapaz mais novo? Por que não proporcionar uma bela viagem para ele? Qual é o problema? Por que a mulher não se dá o direito de estar com um gatão bonito? Tudo está em sair dos preconceitos. Mudar o ponto de vista. Na pirâmide dos relacionamentos, os homens também podem olhar para cima e as mulheres para baixo, ampliando assim seu leque de opções.
 
Sergio Savian
 


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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

A Nova Identidade Masculina

 
Há muitas décadas as mulheres têm feito uma constante reflexão sobre sua nova identidade e seu papel na sociedade. Não faltam oportunidades para que elas se reúnam em torno destas questões. No dia internacional da mulher, em congressos, nos livros, noutras publicações, em praticamente toda a mídia, se discute a libertação da mulher do domínio masculino e as novas perspectivas para sua vida.
Produto disto tem sido uma nova mulher, muito mais bonita, bem cuidada, inteligente, ousada, responsável e surpreendente.

E os homens? O que aconteceu com eles durante este tempo? Qual é mesmo o dia dos homens? 
O que sabemos é que tradicionalmente eles não gostam de discutir a relação ou de levar nenhum papo cabeça, de mais consciência. Em parte porque não lhes interessa, pois não convém questionar seu ponto de vista machista. Por outro lado, falta-lhes habilidade para compreender seus sentimentos e expressá-los com clareza. O problema é que agora não é mais possível se abster do diálogo impunemente.

Os valores machistas estão indo por água abaixo e hoje em dia um homem que ouse defender publicamente este ponto de vista está sujeito a ser execrado. Mas nós sabemos que no dia-a-dia muitos homens ainda acreditam que as mulheres vivem para servi-los. São homens folgados que não se comprometem, mentem, não são claros na comunicação, manipulam.

O problema ainda não terminou e nem vai terminar enquanto os pais e mães continuarem a criar meninos folgados, não colaborativos, acostumados com mulheres que façam tudo por eles. Um garoto criado desta forma se tornará um homem que se sente superior às mulheres.

Em um modo de produção antigo, a força física dos homens os colocava em uma posição de poder, mas agora, quando tudo é mecanizado, automatizado e informatizado, vai melhor quem se comunica bem, quem se dedica ao trabalho, quem tem imaginação ou boas idéias. E as mulheres tem se mostrado cada vez mais aptas para a nova era que se aproxima.

Sem a presença do machismo, o que vemos são homens fracos, sem atitude, amedrontados diante da nova mulher. Um homem sem forma, sem identidade. Mas, qual o motivo disto? Por que os homens estão assim?

Em uma época antiga, quando o modo de produção era apoiado na manufatura artesanal, era comum que um jovem crescesse na presença do pai, do tio ou do avô, aprendendo um ofício. Enquanto trabalhavam exerciam também a arte da conversação, quando muitos valores eram passados dos mais velhos para os mais novos.

Mas esta cultura foi ficando para trás. Os homens da casa se ausentaram, foram trabalhar nas indústrias, nos escritórios, deixando a educação dos jovens quase que exclusivamente sob a responsabilidade das mulheres. Elas, com toda a boa vontade, só podiam oferecer o seu jeito de ver a vida.

Faltaram e faltam até agora bons modelos masculinos. Os meninos crescem sem que sejam orientados no seu caráter. Não aprendem a ser homens e a gostar de sê-lo. Na melhor das hipóteses encontram nos meios de comunicação modelos masculinos fantasiosos, os super-heróis. Na pior das hipóteses encontram pela frente um adulto mal intencionado. Assim, crescem com um vácuo em sua formação e, quando adultos, se tornam pessoas inexpressivas, sem brilho próprio.

Em algumas culturas distantes, os meninos, quando atingem a idade dos 14 anos, passam por um forte ritual de iniciação à vida masculina adulta, quando aprendem com os mais velhos a serem fortes e respeitadores ao mesmo tempo. Em nossa cultura contemporânea não encontramos nada semelhante.

Para as meninas, a menstruação funciona naturalmente como uma espécie de ritual de passagem para a vida feminina adulta. Além disto, nos últimos tempos, as mulheres se uniram para ocupar um espaço mais digno na sociedade. Mas, para os meninos esta passagem para a vida adulta não é muito clara, nem tão evidente assim.

O que se pode fazer então neste sentido? Existe algum tipo de trabalho a ser feito com os homens para corrigir esta distorção de personalidade? Existe sim. É possível aplicar uma série de exercícios bioenergéticos e outros vindos de sábios conhecimentos orientais que trabalham o fortalecimento da tonicidade muscular, bem como da personalidade. São exercícios respiratórios poderosos que praticados junto com a consciência do que está sendo feito, preparam os homens para que se sintam mais vitalizados, com mais garra e atitude.

Felizmente já temos notícia de um novo homem. São rapazes que compreenderam que homens e mulheres devem ter um relacionamento de igual para igual. São homens que já entenderam que sua força vem das virtudes desenvolvidas: disciplina, ter palavra, integridade, solidariedade. Aprenderam que ser generoso e dar suporte aos outros é um caminho nobre. Este novo homem também já aprendeu que pode chorar, que pode sensibilizar-se, que pode conversar, mostrando seus sentimentos.

É deste homem que a humanidade precisa: poderoso e sensível ao mesmo tempo. É este homem que as mulheres esperam encontrar.
Creio que a evolução do comportamento aponta para um novo homem e uma nova mulher que se distingam muito mais como pessoas e menos pelos papéis pobremente definidos pelos gêneros. Afinal, todos nós podemos nos tornar uma espécie de guerreiros pacíficos.

O poder não precisa mais continuar nas mãos de pessoas inescrupulosas, mas pode ser apropriado por homens e mulheres que misturam força e sensibilidade.
 
Sergio Savian
 
 

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

A Química da Diferença de Idade

O que faz com que as relações entre mulheres experientes e homens jovens se tornem cada vez mais frequentes
Suzane G. Frutuoso

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VITÓRIA
Marco e Regina, juntos há 20 anos, enfrentaram preconceito. Até as amigas se afastaram dela

Os astros americanos Demi Moore e Ashton Kutcher são um dos casais mais pop dos últimos tempos. Juntos há quatro anos, eles não escondem a felicidade da união. Nem a idade. Kutcher é 16 anos mais jovem que Demi. O relacionamento dos atores se tornou ícone de uma tendência crescente e comprovada por pesquisas no Brasil e no Exterior: romances em que as mulheres são mais velhas do que os homens estão em alta como nunca (leia quadro). Uma vitória contra o preconceito e a favor da diversidade nas relações. A tevê também começa a refletir positivamente sobre esse fenômeno social e cultural. Um dos seriados de maior sucesso da tevê nos Estados Unidos atualmente é "Cougar Town", que estreou em setembro na rede ABC. A atriz Courtney Cox faz o papel de uma quarentona divorciada que descobre que os jovens a acham atraente. O seriado, dizem os críticos, tem o mérito de apresentar uma mulher bonita e confiante, que busca uma relação estável, não uma aventura. É o contrário do papel explorado até então, em que as senhoras maduras envolvidas com rapazes são criaturas desesperadas, que conseguem companhia graças ao dinheiro. "O que se via na mídia não refletia quem são essas pessoas na vida real", diz Linda Franklin, autora do livro "Don't Ever Call Me Ma'am! The Real Cougar Woman Handbook" ("Nunca Me Chame de Mamãe! O Manual da Verdadeira Pantera"). E o que torna esses relacionamentos tão atraentes? Justamente o perfil da mulher moderna. A medicina é sua maior aliada, garantindo longevidade, saúde e beleza. Com o mercado profissional conquistado, não depende de ninguém para seu sustento.

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TROCA
Renata admira a garra de Filipo. Ele diz que aprendeu com ela a ser menos ansioso e mais ponderado

A idade lhe trouxe segurança e equilíbrio para lidar com os problemas. Sexualmente é liberada, se permitindo buscar o prazer sem constrangimentos. "A única coisa que ela deseja é conquistar o que for bom emocionalmente", diz Claudya Toledo, diretora da A2 Encontros,  agência de relacionamentos. Tanta vitalidade e confiança encantam os rapazes. "Os mais velhos também são considerados por elas machistas e individualistas", diz a psicanalista Dorli Kamkhagi, mestre em gerontologia. "Enquanto o jovem está disposto a conhecer um mundo novo." A escritora Renata Rode, 33 anos, sempre namorou homens mais velhos. Não esperava se apaixonar por alguém que saísse do padrão, até conhecer o gerente comercial Filipo Saliba, 28 anos. Um amigo em comum os colocou em contato. "Quando ele disse a idade no primeiro encontro, quase não acreditei, por causa da sua maturidade", lembra Renata. Ela diz que admira Filipo pela garra em alcançar objetivos. Ele afirma que a experiência da namorada o ajuda a enfrentar com menos ansiedade os problemas. "Renata me ensinou a ponderar na hora de tomar decisões." Mas, apesar dos bons ventos de mudança, comprovados por pesquisas e numerosos casais felizes, nem sempre assumir um relacionamento assim é fácil. A numeróloga Regina Maura, 61 anos, enfrentou a resistência da família quando começou a namorar o webdesigner Marco Antonio Fonseca, 52 anos, há duas décadas. "Minha mãe achava uma vergonha", conta. Amigas chegaram a se afastar de Regina, dizendo que um dia Marco a abandonaria. Ele também foi alvo de situações constrangedoras. 

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As pessoas insistiam que Regina não servia para uma relação duradoura. Além de mais velha, era divorciada e tinha dois filhos. Hoje, eles se divertem ao relembrar, mas admitem que sofreram com o preconceito. O desafio atual é cada um superar os próprios medos dentro da relação. A mulher, o ciúme, ao ver o amado conversando com alguém mais jovem. O homem, de ser visto como um oportunista. Tudo bobagem. "Uma mulher dessas não se deixa explorar. E o rapaz, se a escolheu, é porque a considera  melhor do que qualquer menina", diz a terapeuta Ana Maria Zampieri. Um ponto positivo desse tipo de romance é não existir espaço para a competição, comum nas relações em que os parceiros têm faixa etária semelhante. "A troca entre as partes é mais marcante", diz Claudya Toledo. Esses amores podem acabar – como qualquer outro. Não necessariamente por causa da idade, mas porque a vida a dois precisa de aceitação e tolerância para dar certo. O que importa é existir prazer, alegria, companheirismo. A data de nascimento na carteira de identidade é só um detalhe. 

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