quarta-feira, julho 30, 2008

SENSIBILIDADE MASCULINA


Estava num clima meio ruim com o maridão e resolvi fazer uma surpresa.Comprei 250 velas de tamanhos diferentes, 10 dúzias de rosas Vermelhas, espumante, queijos e frutas e decorei toda a casa.Nosso quarto fica no segundo andar e eu fiz um caminho de velas desde A porta de entrada até o quarto...As escadas iluminadas, tudo lindo.Chamei um casal de amigos para acender as 250 velas antes de chegarmos A casa.A cama estava coberta com pétalas de flores.Arranjos maravilhosos de antúrios (flores que usamos no nosso Casamento), além do espumante no gelo e as frutas, queijos e frios Completavam o clima do quarto.Guardamos o carro na garagem e pedi pro marido ir à frente que eu já Estava saindo do carro.Enquanto ele abria a porta eu tratei de tirar o vestido.Fiquei só de lingerie e cinta-liga. Imagina a cena.Quando meu maridão abriu a porta eu desci do carro. Seminua, claro.Quando olhei a cara do meu marido percebi que ele estava BRANCO.Virou pra mim, sem perceber meu modelito, e gritou:- A CASA TÁ PEGANDO FOGO !!!Eu, calmamente, disse para ele olhar novamente. Fiz até uma cara sexy para dizer isso.Ele abriu a porta mais uma vez e gritou, mais branco ainda:- PUTA QUE PARIU !!!- NÃO É INCÊNDIO !!!- É MACUMBA !!!

terça-feira, julho 29, 2008

Vc Ja Deu??????


Dar não é fazer amor. Dar é dar. Fazer amor é
>>lindo, é sublime, é
>> >encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete.
>>Dar é aquela coisa que
>> >alguém te puxa os cabelos da nuca... Te chama de
>>nomes que eu não
>> >escreveria... Não te vira com delicadeza... Não sente
>>vergonha de ritmos
>> >animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por
>>dar. Dar sem querer
>> >casar.... Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer
>>dar o primeiro abraço
>> >no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna
>>vertebral... Te amolece
>> >o gingado... Te molha o instinto. Dar porque a vida é
>>estressante e dar
>> >relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai
>>dar amanhã, ou depois
>> >de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não
>>tem jeito. Dar sem
>> >esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos,
>>sem esperar ouvir
>> >futuro. Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os
>>mais desavisados, talvez
>> >anos. Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não
>>ganhar. É não ganhar um
>> >eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não
>>ganhar uma mão no ombro
>> >quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É
>>não ter alguém pra
>> >querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o
>>primeiro abraço de Ano Novo
>> >e pra falar: "Que que cê acha amor?". É não ter
>>companhia garantida para
>> >viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma
>>boa notícia. Dar é não
>> >querer dormir encaixadinho... É não ter alguém para
>>ouvir seus dengos... Mas
>> >dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas
>>dê mais ainda, muito
>> >mais do que qualquer coisa, Dê uma chance ao amor.
>>Esse sim é o maior tesão.
>> >Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as
>>crises e faz você
>> >flutuar Experimente ser amado...


Luis Fernando Verissimo

sexta-feira, julho 25, 2008

E Se Deus Mandasse Para Você Um e-mail Assim?

Oi, Como você acordou esta manhã?
Eu vi você e esperei pensando que falaria comigo, mesmo
que fossem apenas umas poucas palavras, querendo saber
minha opinião sobre alguma coisa ou mesmo Me
agradecendo por algo bom que aconteceu em sua vida ontem.
Você mandou e-mails pra todos os seus amigos, mas não
falou comigo... Tudo bem!
Notei que você estava muito ocupado tentando encontrar
uma roupa apropriada para o trabalho.
Então, esperei outra vez..
Quando você andou pela casa, de um lado para outro, já
pronto, Eu estava lá.
Seriam poucos minutos para você dizer-me "alô, Amigão!".
Mas você estava realmente muito ocupado.
Como você ainda tinha 15 minutos antes de sair de casa,
gastou esse tempo apenas sentado em uma cadeira, sem
fazer nada!
Então, Eu o vi se mexer, olhando para os seus pés que
se movimentavam, e pensei que queria falar Comigo, mas
você dirigiu-se ao o telefone e ligou para um amigo
para contar as últimas novidades.
Na hora do almoço, esperei pacientemente outra vez
enquanto você estava assistindo TV e comendo a sua comida.
Porém, mais uma vez você não falou Comigo!
Na hora de dormir você devia estar muito cansado, pois
apenas disse boa noite para a sua família, pulou na sua
cama, caiu no sono e dormiu rapidamente.
Tudo bem! Talvez você não saiba que Eu sempre estou ao
seu lado, disponível.
Tenho muita paciência! Muito mais do que você possa imaginar.
Eu mesmo quero ensinar-lhe como ser paciente com as
outras pessoas e como ser bom.
Amo tanto você que espero todos os dias por um sinal
seu, um simples inclinar de cabeça, uma oração, um
pensamento ou um agradecimento.
Sabe, é muito difícil uma conversa quando só existe um
lado! Só um disposto a conversar.
Bem, você vai se levantar outra vez para um novo dia e
mais uma vez e mais outra vez, e outra vez, sem falar
comigo?? E serão muitas vezes????
Um abraço do seu sempre Pai e Amigo, DEUS.





quarta-feira, julho 23, 2008

Ciúmes e Fantasia.

Ciúme, fantasia
pequenas discussões
se tornam baixaria
o que era tão lindo outrora
agora não passa de memória
o calor dos toques
o som das vozes
ocupam um lugar ausente
do desconhecido subconsciente
às vezes, se manifesta em sonho
e quando desperta
percebe que não passou de choro
agora é tarde, tudo acabou
só resta o que fica
de alguém que não ficou
isso é saudade
lembrança de felicidade
de tudo aquilo que passou
tantos momentos
tantos pensamentos
que ela deixou, compartilhou, superou, amou, acabou...




segunda-feira, julho 21, 2008

Nada Acontece Por Acaso

"...O maior erro do ser humano, é tentar tirar da cabeça aquilo que não sai do coração..."Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água. Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:- Quanto lhe devo?- Não me deves nada - respondeu ela. E continuou:- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.Ele disse:- Pois te agradeço de todo coração.Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade. Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente, vestido com a sua bata de médico, foi ver a paciente. Reconheceu imediatamente aquela mulher. Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida. Passou a dedicar atenção especial àquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha. O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu, depois escreveu algo e mandou entregá-la no quarto da paciente. Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:" Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite "ass.: Dr.Howard Kelly."Lágrimas de alegria correram dos olhos da mulher e seu coração feliz rezou assim:" Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos."
Bom agora você tem duas opções: pode enviar esta mensagem e compartilhá-la com seus amigos ou pode ignorá-la e dizer que nada tocou o seu coração. Pois bem... esta mensagem tocou meu coração e por isso estou compartilhando-a com vocês!" Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã."Pense nisso!

quinta-feira, julho 17, 2008

Saber Amar - Por Andre Lenz

São dez horas da noite e estou na varanda do meu apartamento sentado olhando para o céu. Daqui vejo a lua que brilha numa majestade nunca vista antes... em volta dela vejo as estrelas, como se estivessem admirando-a .
Levanto e vou até o quarto de minha filha. Ela está dormindo com o abajur acesso; vou até ela e beijo sua face. Admiro aquele pequeno ser, tão lindo, que cada dia rouba mais um pouquinho do meu amor. Fecho a porta.
Caminho em direção ao meu quarto. Abro a porta, está vazio. A cama ainda está arrumada. Olho tudo à minha volta e não acho nada do que gostaria de encontrar. Alguém.
Volto para a varanda, olho para o céu novamente e começo a refletir sobre minha vida. No aparelho de som, Tom Jobim canta, “eu sei que vou te amar, por toda minha vida vou te amar...” . O que há de errado com essas palavras?
Então lembro do meu passado como se fosse um filme, e as lembranças vêm à minha cabeça; meus relacionamentos passados, tudo vem à tona e como num flash sinto que voltei no tempo...
Minha vida nunca foi das melhores; eu vivia em busca de algo que nunca encontrei. Eu buscava constantemente um motivo ou alguém que me fizesse querer viver intensamente os momentos bons dessa vida.
Quando caminhava pelas ruas eu via o amor, sentia que todos nós tínhamos a missão de encontrar a pessoa certa que virasse todo nosso mundo de cabeça para baixo, mas que ao final do dia, o prazer de tê-la ao seu lado juntinhos no sofá, debaixo do cobertor, num dia de chuva, seria tão grande que seria como estar no céu...
Afinal, nunca fui compreendido, meus verdadeiros sentimentos sempre estiveram guardados dentro do meu coração como se estivessem trancados com um cadeado que só quem possuísse a chave poderia abri-lo.
Muitos relacionamentos bateram à minha porta, mas ninguém conseguiu me fazer feliz por completo. Ninguém conseguiu me consolar nos dias de tristeza, ou então, no absoluto silêncio, com um simples olhar me dizer tudo; olhar dentro dos meus olhos e descobrir meus segredos, ou ser imprevisível a ponto de cada dia me surpreender; alguém que tivesse um jeitinho tão majestoso de ser que me acorrentaria com seus atos... Seria alguém que despertaria em mim um jeito carinhoso de ser, que me completasse de tal forma que nos tornaríamos um só.
Muitas vezes tentei, deixando de lado muitas coisas por causa dos meus sentimentos. Corri atrás do certo e do incerto sempre na esperança de terminar minha busca, mas tudo foi em vão.
Senti que a vida tinha me machucado muito, mas tudo seria diferente , meu coração estava cansado de viver vazio ou com falsas esperanças. Agora eu tinha ganhado um presente, algo muito especial que dormia enquanto eu divagava.
Como dizia Hebert Vianna, “saber amar é saber deixar alguém te amar.” Talvez o problema fosse esse... talvez eu nunca tenha deixado ninguém me amar ou talvez nunca tenha tentado realmente amar alguém. Eu tinha muito medo, mas agora não podia mais fazer nada.
O silêncio é interrompido com um chamado:
- Pai!
Olho para trás e vejo aquela majestosa mulher de apenas três aninhos com seu travesseirinho na mão. Ela pega em minha mão e me puxa até meu quarto. Sobe na cama e me obriga a deitar . Ela deita-se ao meu lado, me dá um abraço forte, e naquele momento, olhando para seu rosto, esqueço todos meus problemas... Com um tom meigo aquela pequena mulher ordena:
- Pai, fecha os olhos e dorme!
Agora tenho alguém que cuida de mim. Meu coração não está mais vazio! Então fecho os olhos.
Adormeço.

quarta-feira, julho 16, 2008

O Amor - Por Andre Lenz

O amor. Quem tem resposta para tal sentimento? Seria um sentimento ou seria um vírus que contagia as pessoas e as deixa teoricamente de quatro pelo motivo da virose? Nem os grandes pensadores tiveram uma resposta para o que seria o amor.
Talvez eu tenha!
Respostas curtas e diretas, mas que possuem uma profundidade muito grande.
Que tal se o amor fosse aquela olhada no corredor, que mesmo depois que ela passa por você, seus olhos continuam seguindo-a até perdê-la de vista?
O amor poderia ser aquela gargalhada, que você não sabe ao certo de onde vem. Ou seria quando seu coração aperta, você sente a presença, o cheiro, sente ele, do seu lado, mas que ao abrir os olhos se depara consigo mesma, sozinha? Seria aquela raiva que dá um tapa, mas que depois de cinco minutos agarra e morde os lábios num ardente desejo?


O amor está no desejo de ir aonde ela for, de a todo o momento olhar, analisar, de conhecer. O amor é aquele sorriso maroto que você recebe como recompensa por admirá-la e envolvê-la com seus olhos, na vontade de abraça-la. O amor está nas brigas, no ciúme, no abraço, no arranhão e no perfume. O amor são os planos de viver o resto da vida juntos.
Ainda acho que o amor está expresso no casal que se beija embaixo de uma
árvore. Está no estilo “fatalit” de ser e de conquistar. Está no desejo, na simplicidade de um gesto de carinho ou no mistério de um olhar.
O amor está em tudo, ou talvez em nada.
Afinal, onde está o amor? O que é o amor? Alguém sabe? Talvez eu saiba! Talvez ninguém saiba, mas sei que eu e você iremos saber quando encontrarmos.
Será?

domingo, julho 13, 2008

Complexidade Feminina - Luiz Fernando Verissimo


M = Mulher
H = Homem

H -(Entra em casa)
M - Oi!
H - Oi!
M - Trabalhou muito?
H - Sim.
M - Tá cansado?
H - Um pouco.
M -Toma um banho!
H - Vou sim... preciso.. (Banho.)
M - Ué... vai sair?
H - Vou dar uma volta.
M - Sozinho?
H - É... sozinho.
M - Vai aonde?
H - Por aí.
M - Sozinho?
H - É.
M - Certeza?
H - Sim.
M - Quer que eu vá com você?
H - Não... pode deixar... prefiro ir sozinho.
M - Vai sozinho andar pela cidade?
H- É.
M - De carro?
H - Sim.
M - Tem gasolina?
H - Sim... coloquei.
M - Vai demorar?
H - Não... coisa de uma hora.
M - Vai a algum lugar específico?
H - Não... só rodar por aí.
M - Não prefere ir a pé?
H - Não... vou de carro.
M - Traz um sorvete pra mim!
H - Trago... que sabor?
M - Manga.
H - Ok... na volta eu passo e compro.
M - Na volta?
H - Sim... senão derrete.
M - Passa lá, compra e deixa aqui.
H - Não... melhor não! Na volta... é rápido!
M - Ahhhhh!
H - Quando eu voltar eu tomo com você!
M - Mas você não gosta de manga!
H - Eu compro outro... de outro sabor.
M - Aí fica caro... traz de cupuaçu!
H - Eu não gosto também.
M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
H - Ok! Beijo... volto logo...
M - Ei! H - O que?
M - Chocolate não... Flocos...
H - Não gosto de flocos!
M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
H - Foi o que sugeri desde o começo!
M - Você está sendo irônico?
H - Não... tô não! Vou indo.
M - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
H - Querida! Eu volto logo... depois.
M - Depois não... quero agora!
H - Tá bom! (Beijo.)
M - Vai com o seu ou com o meu carro?
H - Com o meu.
M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não!
H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
M - Tá precisando?
H - Não sei... vou ver quando sair!
M - Demora não!
H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
M - Ei!
H - Que foi agora?
M - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
H - Calma... estou tentando sair e não consigo!
M - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
H - O que quer dizer?
M - Nada... nada não!
H - Vem cá... acha que estou te traindo?
M - Não... claro que não... mas sabe como é?
H - Como é o quê?
M - Homens!
H - Generalizando ou falando de mim?
M - Generalizando.
H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso!
M - Tá bom... então vai.
H - Vou.
M - Ei!
H - Que foi, cacete?
M - Leva o celular, estúpido!
H - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
H - Não... pode deixar...
M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso!
H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
M - Eu também!
M - Posso futricar no seu celular?
H - Prá quê?
M - Sei lá! Joguinho!
H - Você quer meu celular prá jogar?
M - É.
H - Tem certeza?
M - Sim.
H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!
M - Não sei mexer naquela lata velha!
H - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
M - É?
H - É.
M - Então onde está?
H - O quê?
M - O que deveria estar no celular mas não está...
H - Como!?
M - Nada! Esquece!
H - Tá nervosa?
M - Não... tô não...
H - Então vou!
M - Ei!
H - Que ééééééé?
M - Não quero mais sorvete não!
H - Ah é?
M - É!
H - Então eu também não vou sair mais não!
M - Ah é?
H - É.
M - Oba! Vai ficar comigo?
H - Não vou não. cansei... vou dormir!
M - Prefere dormir do que ficar comigo?
H - Não... vou dormir, só isso!
M - Está nervoso?
H - Claro, porra!!!
M - Por que você não vai dar uma volta para espairecer?

sexta-feira, julho 11, 2008

Embalagem de Deus

>>>>"Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor>>Jesus Cristo." Efésios 5:20.>>>>>>>>

Vivendo, como vivemos num mundo desajustado, sofrendo as angústias mais>>atrozes sem saber o que o amanhã nos possa trazer, não achamos, muitas>>vezes, motivos para agradecer, ou não percebemos os presentes que Deus nos>>dá. É nos alegrando e partilhando com outros as bênçãos que Deus nos>>outorga, que Lhe damos a oportunidade de enriquecer nossa vida com bênçãos>>ainda maiores.>>>>Conta-se que um jovem estava para se formar. Já há muitos meses ele vinha>>admirando um carro esporte. Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com>>aquelas despesas, ele disse ao pai que o carro era tudo o que ele desejava.>>Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais que seu pai>>tivesse comprado o carro. Finalmente, após a formatura, o pai o chamou e>>disse quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão bom e disse a ele o>>quanto o amava. Então entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente>>embalada.>>>>Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma>>Bíblia de capa de couro com o nome dele gravado em ouro. Irado, ele levantou>>sua voz para o pai e disse: "Com todo o dinheiro que você tem, você me dá>>uma Bíblia? E violentamente saiu de casa e nunca mais deu notícias.>>>>Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos>>negócios. Ele tinha uma linda casa e família bonita. Mas certo dia,>>lembrou-se de seu pai, que já estava bem idoso, e resolveu visitá-lo. Ele>>não via o pai desde o dia da formatura. Antes de terminar os preparativos>>para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e>>deixando todas as suas posses em testemunho para o filho. Ele precisava>>imediatamente de ir à casa do pai e cuidar de tudo. Quando lá chegou, sentiu>>um misto de tristeza e arrependimento invadir seu coração. Estava remexendo>>os documentos e papéis do pai, quando viu a Bíblia, ainda nova exatamente>>com ele havia deixado anos atrás. Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou>>a folhear as páginas. Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de>>Mateus 7:11: "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos>>filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará coisas boas aos que>>Lhe pedirem?" enquanto lia, uma chave de carro caiu da Bíblia. Ela tinha>>uma etiqueta com o nome da revendedora, a mesma que tinha o carro esporte>>que ele tanto desejava. Na etiqueta constava a data da formatura, e as>>palavras: "Totalmente Pago"!>>>>Queridos, quantas vezes perdemos as bênçãos de Deus, porque elas não vêm>>embaladas como nós esperamos. A gratidão começa quando sentimos o coração>>pulsar, e continua ao vermos o pão sobre a mesa e os mil motivos mais que se>>sucedem.>>>>Não nos esqueçamos que a gratidão promove o amor!>>>>Sejamos agradecidos neste sábado!>>

quarta-feira, julho 09, 2008

UMA HISTÓRIA DE AMOR IMPOSSÍVEL

Conta a lenda que uma jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrela muito brilhante, e se apaixonou.
Excitadíssima, voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor.
- Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou.
- As estrelas não foram feitas para que as mariposas possam voar em torno delas.
Procure um poste ou um abajur, e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.
Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe, e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta.
"Que maravilha poder sonhar!" pensava.
Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor.
Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal. Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando na estrela, então se armou de paciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.
Esperava com ansiedade que a noite descesse, e quando via os primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.
Sua mãe ficava cada vez mais furiosa:
- Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia.
- Todas as suas irmãs, primas e sobrinhas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas!
Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o coração de uma mariposa; você devia deixar de lado estes sonhos inúteis, e arranjar um amor que possa atingir.
A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece - ficou marcada pelas palavras da mãe, e achou que ela tinha razão.

Por algum tempo, tentou esquecer a estrela e apaixonar-se pela luz dos abajures de casas suntuosas, pelas luminárias que mostravam as cores de quadros magníficos, pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas catedrais do mundo.
Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e, depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.
Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto, à medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção em tudo que via à sua volta. Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas, irmãs e sobrinhas já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas, os oceanos com ondas gigantescas, as nuvens que mudavam de forma a cada minuto. A mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.
Muito tempo se passou, e um belo dia ela resolveu voltar à sua casa. Foi então que soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs, primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia conhecido já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil.
A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela, viveu muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente e interessante.
E compreendendo que, às vezes, os amores impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos.



terça-feira, julho 08, 2008

Mulheres - Por Rita Lee

Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinha da >vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas >uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os >irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o >médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse >se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais >respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos >bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.>> Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar,> saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o >namorado.> Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame >ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os >pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do >mundo.> Realmente esqueceu, morrendo tuberculosa.>> Estes episódios marcaram para sempre e a minha consciência e me fizeram >perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das >mulheres. Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, >moldar, escravizar aos estereótipos.> Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas> cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar >na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de >silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso >nas passarelas do samba.> Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do >dorsopara se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos >homens.> E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras> mulheres; as baixinhas, as gordas, as de óculos; um entimento de perda >de auto-estima.> Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes> universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na >magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo.> E, no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a >teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torna-lo mais distante da >barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.> Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque >elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder >fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, >revólveres, flechas, espadas e punhais.> Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá, na >primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem os meninos, para >fortalecer sua virilidade e violência.> As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derrama-lo na >menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as >gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os >colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.> É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande >articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da >mulher.> Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e >trouxas de roupa.> Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus >filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas >carregam o país nas costas.> São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e >valorizadas e puderem fazer prevalecer à ternura de suas mentes e a doçura >de seus corações.>> Nem toda feiticeira é corcunda.> Nem toda brasileira é só bunda .>> Rita Lee

domingo, julho 06, 2008

As 10 melhores frases de Homens, Mulheres e Viados...


1. Diante de uma barata:>

Homem: Ah, se eu não estivesse descalço!>

Mulher: Socorro! Uma barata!>

Viado: Alô!!!É do Corpo de Bombeiros ?...>>


2. Diante de um belo homem:>

Homem:É viado!>

Mulher:É um deus!>

Viado:É meu!>>


3. Diante de uma bela mulher:>

Homem: Gostosa!>

Mulher: Gorda!>

Viado: Traveca!>>


4. Quando está amando:>

Homem: Peça o que você quiser.>

Mulher: Eu te amo.>

Viado: Como você reagiria se por acaso soubesse que outro homem está gostando de você ?>>


5. Ao ver uma partida de futebol:>

Homem: Que golaço !>

Mulher: Que saco !>

Viado: Que pernas !>>


6. Quando são traídos:>

Homem: Eu não gostava mesmo de você!>

Mulher: Eu te odeio!>

Viado: Que tal nós três?!>>


7. Quando estão com muito dinheiro:>

Homem: Hoje vou sair com os amigos!>

Mulher: Hoje eu vou ao shopping!>

Viado: Hoje ele me come!>>


8. Quando vão ao cabeleireiro:>

Homem: Corta !>

Mulher: Apare só as pontas.>

Viado: Quero igualzinho ao dela!>>


9. Quando acordam:>

Homem: Estou com fome!>

Mulher: Estou horrível!>

Viado: Onde estou?>>


10. Quando estão num campo de futebol:>

Homem: FILHA DA PUTA!!! CORNO!!! DESGRAÇADO!!!>

Mulher : Porque ninguém passa a bola para aquele que tá com o apito?

Viado: - TIMÃO EOOOOO!!!!! TIMÃO EOOOOOO!!!! TIMÃO EOOOOOO!!!!!

sábado, julho 05, 2008

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

A paixão de Cristo, a partir de um ponto de vista médico
C. Trunan Davis


De repente, eu percebi que eu tinha tornado a crucificação de Jesus
mais ou menos sem valor, durante estes anos, que havia crescido calos em
meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão
familiar – e pela amizade distante que eu tinha com Ele.

Isto finalmente aconteceu comigo quando, como médico, eu não sabia
o que verdadeiramente ocasionou a morte imediata. Os escritores do
evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era
tão comum naquele tempo que, sem dúvida, acharam que qualquer detalhe
seria desnecessário.

Eu estudei a prática da crucificação, que é a tortura e execução de
alguém o fixando na cruz.

A coluna vertical era geralmente fixada ao solo, onde seria a
execução, e o réu era forçado a carregar o poste horizontal, pesando
aproximadamente 55 quilos, da prisão até o lugar da execução.

EXPLICAÇÃO

A paixão física de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E
estando em agonia, Ele orou. E Seu suor tornou-se gotas de sangue,
escorrendo pelo chão."

Todos os estudos têm sido usados por escolas modernas para
explicarem esta fase, aparentemente debaixo da impressão que isto não pode
acontecer.

No entanto, pode-se conseguir muito consultando a literatura
médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem
documentado.

Debaixo de um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas
podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo causa
fraqueza e choque.

Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi trazido ao Sumo
sacerdote, onde sofreu o primeiro trauma físico. Jesus foi esbofeteado na
face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por
Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e caçoaram d’Ele,
pedindo para que identificasse quem O estava
batendo, e esbofeteavam a Sua face.

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e
exausto por não dormir, foi levado a Jerusalém para ser chicoteado e então
crucificado.

Os preparativos para as chicotadas são feitos: o prisioneiro é
despido de Suas roupas, e Suas mãos amarradas a um poste, a cima de Sua
cabeça. É duvidoso se os Romanos seguiram as leis judaicas quanto as
chibatadas. Os judeus tinham lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta)
chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria
desobedecida, ordenava apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na
contagem.

CHICOTE DUPLO

O soldado romano dá um passo a frente com um chicote com várias
pesadas tiras de couro com 2 (duas) pequenas bolas de chumbo amarradas nas
pontas de cada tira.

O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e
pernas de Jesus.

Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele.
Então, conforme as chibatadas continuam, elas cortam os tecido debaixo da
pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e
finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas
de chumbo primeiramente
produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subsequentes
chibatadas.

Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está
uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado,
pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então
o espancamento é encerrado.

Então, Jesus é desamarrado, e Lhe é permitido deitar-se no
pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos
vêm uma grande piada neste Judeu, que clamava ser o Rei. Eles atiram um
manto sobre os Seus ombros e colocam um pau em Suas mãos, como um cetro.
Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho
flexível, recoberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e
pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o
escalpo é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo). Após caçoarem
d’Ele, e baterem em
Sua face, tiram o pau de Suas mãos e batem em Sua cabeça, fazendo com que
os espinhos se aprofundem em Seu escalpo. Finalmente, cansado de seu
sádico esporte, o manto é retirado de Suas costas. O manto, por sua vez,
já havia se aderido ao sangue e grudado, nas feridas, justo como em uma
descuidada remoção de uma bandagem cirúrgica, causa dor cruciante...quase
como se estivesse apanhando outra vez – e as feridas, começam a sangrar
outra vez.

A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre Seus ombros, e a
procissão do Cristo condenado, dois ladrões e os detalhes da execução dos
soldados romanos, encabeçada por um centurião, começa a vagarosa jornada
até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado
ao choque produzido pela grande perda de sangue, é muito para Ele. Ele
tropeça e cai.

Lascas da madeira entram na pele dilacerada e nos músculos de Seus ombros.
Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já não suportam mais. O
centurião, ansioso para a crucificação, escolhe um norte-africano, Simão,
para carregar a cruz.

Jesus segue ainda sangrando, suando frio e com choques. A jornada é
então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano
que era permitido aos judeus.

A crucificação começa: a Jesus é oferecido vinho com mirra, uma
mistura para aliviar a dor. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a
colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com Seus
ombros contra a madeira. Os soldados procuram a depressão entre os osso de
Seu pulso. Ele dirige um pesado, quadrado prego de ferro, através de Seu
pulso para dentro da madeira. Rapidamente ele se move para outro lado e
repete a mesma ação, tomando o cuidado de não pregar muito apertado, para
possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada,
e sobre o topo, a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus",
é pregada.

O pé direito é pressionado contra o pé esquerdo, e com os pés
esticados, os dedos para baixo, um prego é martelado atravessando os pés,
deixando os joelhos levemente flexionados. A Vítima está agora
crucificada. À medida que Ele se abaixa, com o peso maior sobre os pregos
dos pulsos, cruciante e terrível dor passa pelos dedos e braços,
explodindo no cérebro – os pregos dos pulsos comprimem
os nervos médicos.

Conforme Ele se empurra para cima, a fim de aliviar o peso e a dor, Ele
descarrega todo o Seu peso sobre o prego em Seus pés. Outra vez,
desencadeia a agonia do prego colocado entre os metatarsos se Seus pés.

EXPLICAÇÃO

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam,
grande ondas de cãibras percorrem Seus músculos, causando intensa dor. Com
estas cãibras, vem a inabilidade de empurrar – Se para cima, Pendurado por
Seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos
intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado para os pulmões,
mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de tomar
fôlego.

Finalmente, dióxido de carbono é retido nos pulmões e no sangue, e
as cãibras diminuem.

Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o
oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui
falar as sentenças registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre Suas
vestes, "Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem."

Em Lucas 23:34 a forma do verbo no presente continuo indica que Ele
continuou dizendo isto. Ao lado do ladrão, Jesus disse: "Hoje você estará
comigo no Paraíso."

Jesus disse, olhando para baixo ao atemorizado e quebrantado
adolescente João, " eis a Sua mãe" e olhando para Maria, Sua mãe disse:
"eis aí o seu filho".

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, "Meu Deus, meu Deus,
por que me desamparaste?

Horas desta dor limitante, ciclos de contorção, caibras nas juntas,
asfixia parcial intermitente, intensa dor por causa da lascas enfiadas nos
tecidos de Suas costas dilaceradas, conforme Ele se levanta contra o poste
de crus. Então outra dor de agonia começa. Uma profunda dor no peito,
enquanto seu pericárdio se enche
de um líquido que comprime o coração.

Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge
um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue
grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos
golpes de ar.

Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam estímulos para o cérebro.

Jesus suspira de sede. Uma esponja embebida em vinagre, vinho
azedo, o qual era o resto da bebida dos soldados romanos, é levantada aos
Seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus
chega ao extremo, e Ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre Seu
corpo. Este acontecimento traz as Suas próximas palavras – provavelmente,
um pouco mais que um suspiro de tortura.

"ESTÁ CONSUMADO"

Sua missão de sacrifício está completa. Finalmente, Ele permite o
Seu corpo morrer.

Com uma última força, Ele mais uma vez pressiona o Seu peso sobre
os pés contra o prego, estica as Suas pernas e toma profundo fôlego e grita

"ESTÁ CONSUMADO"

Paulo Coelho