domingo, maio 18, 2008

Historia de Um Pegador

Sinceridade: não sou do tipo que chama atenção pelo porte físico oucoisa parecida. Já passei dos quarenta, meus cabelos me abandonaram háuns 07 ou08 verões e minha protuberante barriga denotam o grande sucesso quetive na arte de comer e beber. Minhas rugas procedem da total falta decredibilidade em protetor solar (esse troço não é coisa de homemsério!) aliada a centenas de noites que fiquei sem dormir naexpectativa de não ir paracasa sozinho.Bom. Esse sou eu.Ainda bem que para caras como eu (porra! Tem um monte desses pôr ai)existem os desmanches.O que é um desmanche?Sinceridade: Na mesma proporção de caras como eu, existem mulheres comcaracterísticas semelhantes.Se não são carecas, tem cabelos mal cuidados, se a barriga não é tãogrande quanto a minha, tem lá aquela coisa instalada ali na frente.Rugaentão?! Puta que pariu! Não quero falar disso.Voltando ao assunto, um desmanche é um local onde se tem música,bebida, um globo vagabundo rodando no teto, banheiro mal cuidado, etc.O local temque ser escuro porque, sinceridade: Com muita luz acho que ninguém"pegaria" ninguém.A balada que sempre vou (não vou chamar de desmanche, as mulheres seofendem pois h á quem diga que estes locais tem estes nomes porque as"princesas" que freqüentam o local desmancham em um toque) fica pertoda minha casa, pois não tenho carro e, se arrumo alguma coisa dá parair a pé até o meu apartamento.Coloquei minha roupa de passeio, quinzão no bolso (cinco para entrar eo resto para beber e comer um cachorro quente na hora de ir embora) efuipara a caçada.Dancei forró, pagode, lenta (não sei nem como se chama hoje em diaestas músicas de se dançar juntos eu falo lenta e acabou!) com umasdez mulheresdiferentes.Já passava das quatro da madruga, eu já num prego do cacete, achandoque ia ter de acabar mais uma noite sozinho, deparei-me com uma gata.Não fui agraciado com beleza mas...papo... bom. Papo eu tenho.Aproximei -me. Era um loira com uma calça preta com listas amarelas(estas calças de ir em academia) uma bota que imitava couro de cobra,um saltobem alto, o cano da bota ia até os joelhos o que dificultava um poucoos movimentos da "mocinha". Sua blusa era toda cheia de umas coisasbrilhantes (não sei o nome destes troços) bem vermelha. Não sei se émoda, mas, tudo bem, eu não tava procurando ninguém para ser modelo esim tirar o meuatraso.Encostei do lado e comecei a jogar meu charme. Sinceridade: Nemprecisei conversar muito. Cinco minutos de conversa e já aceitou iraté minha casa.Eu também aceitaria no lugar dela pois, o primeiro ônibus que ia até adireção da sua casa só passaria a partir das sete horas.Fomos caminhando até meu apartamento. Quando passávamos por luzesfortes podia ver com mais clareza seu rosto.Amigos:Se você tem menos de dezesseis anos e ou estômago fraco aconselhointerromper a leitura a partir deste momento pois daqui para frente acoisa começa a ficar quente.Tinha mais rugas que meu saco, já não sabia se era loira ou morena.Quero dizer era morena pois o cabelo estava do ombro para baixo loiroe paracima moreno. Segundo ela com a próxima grana que ganhar de diaristavai dar um jeito no cabelo.Sinceridade: A dona era até gostosa mas feia pra caralho mas, porra!Eu não queria ela para bater foto, além do mais não aguentava maisficar sóna punheta. Precisava comer uma mulher, nem que fosse ela.Abri a porta do meu apartamento e já fui beijando e socando a mão emtudo quanto é lugar, aí, como toda mulher faz, começou:- Para com isso! Que é que vocë tá pensando!?Tudo bem. Todos nós passamos por isso, até as feias tem direitoàquelas frescuras do início.Dei mais um beijão e já coloquei a mão no bolso e peguei umas balas.Compreensível: Quatro horas da manhã, fumando, bebendo, qualquer umfica com bafo na boca.Como toda mulher que você põe no carro ou leva para seu apartamento(até as feias são assim!!) já começou com aquele papinho - Acho queestá nahora de ir embora - Puta que pariu, a gente tem que passar por isso.Tudo bem, tô ali de pau duro prontinho e tem que ter esta frase!!Bom fiz minha parte: Conversava um pouco, beijava um pouco, passava amão, pegava a mão dela e colocava em cima da minha calça, sabe comoé, todoaquele ritual básico.Passados longos dez minutos desta interminável lenga lenga, a Maria(este não é o nome real mas vamos deixar como se fosse), deixou eutirar suablusa.Quando tirei a blusa encontrei um enorme obstáculo: estas cintas queapertam o corpo para tampar um pouco a gordura. Tirei aquele troço.MeuDeus!!Sinceridade: O cheiro que saiu dali de baixo, se minha tara não fossedo tamanho do Pão de Açúcar, eu teria brochado, mas achei atécompreensívelafinal, ficar a noite toda dançando com aquele negócio quente enroladono corpo, não podia dar em outra coisa.Passados uns cinco minutos meu nariz já havia se acostumado com o cheiro.Pra quem já tinha beijado a boca fedendo a cigarro, um CC não ia matar.Tirei o corpete (foi assim que ela chamou o negócio) e comecei achupar os peitos. Tava meio salgado, quero dizer, tava bem salgado,mas, vamo lá,era para comer mesmo! Que mal tinha estar temperado?!?!Fiquei ali chupando aquela coisa flácida por uns cinco minutos até quefinalmente a Maria pegou no meu pau. Tinha, finalmente, quebrado abarreira entre o - acho que vou embora e o acho que vou te dar .Começamos então a fase final. Ela com a mão no meu pau e eu com a mãona sua xoxota (fica bonitinho este nome!!).Não deu dois minutos de dedinho e já veio com aquela outra famosa -- Eu quero! Eu quero! - como se não quisesse desde o começo mas, tudobem, respeito. Se não respeita, fica com fama de insensível e...bom,deixa paralá, vamos ao que interessa.Como todo bom cavalheiro, tirei a mão de lá e coloquei no nariz para"reconhecer o gramado". Sinceridade: Minha sorte que meu pinto não temnariz, se tivesse acho que não encararia a parada.Começamos a nos despir. Fui abaixar sua calça e me deparei com as botas:Preciso comentar do cheiro que saiu de dentro das botas??? Se tivesselugar, poderia jurar que ela escondeu um gato morto em cada pé.Pensei em dar a primeira tomando um banho, talvez melhorasse um poucoas condições.Fomos até o banheiro e, para variar, estava sem água.Sinceridade: Tava louco para dar uma trepada. Meu pau já tava ardendo,as bolas começando a doer...Comi ali mesmo dentro do banheiro. (Sim.Useicamisinha!!!).Comecei sentado na privada, depois encostei a Maria na parede dobanheiro e peguei ela por traz. Pra não gozar muito rápido, fiqueicontando quantasbolas de celulite ela tinha na bunda. Quando chegou na vinte e cinco,ela pediu para mudar de posição, eu estava tão empolgado com a minhaestatística que nempercebi que ela batia a cabeça na parede com força e acho que já tavamachucando.Fomos para o corredor do apartamento (no banheiro não tem espaço paraficar deitado). Dei umas bombadas ali e fomos terminar na cama. Deiaquelas gozadas de arder o canal. A Maria disse que gozou três vezes!!!(quem será que está mentindo eu ou a Maria???)Depois que gozei, tirei a camisinha, dei aquela confirida para ver seestavam todos ali, amarrei a ponta e joguei no lixo.Entrei então naquela parte conhecida pelos homens como o cúmulo daeternidade (Cúmulo da Eternidade: Os minutos entre depois que vocêgoza ea hora em que você leva a mulher embora).Sinceridade: Com pinto mole não há a menor possibilidade de encarar a Maria!!!Já nos preparativos finais para ir embora disse que estava com fome.Meus quinzão já tinham ido para o espaço (As balas não foram degraça!!).Perguntou se não podia pedir uma pizza ou comer um cachorro quente.Para não ficar feio para minha cara, ofereci-lhe para fazer algo paracomermos. - Nossa que romântico!!!- Pronto! Só faltava a baranga acharque gostei dela!!!Fucei os armários e achei um Miojo. Na geladeira tinha uma destaslatas de molho pronto de tomate que fazia uma semana que estava lá.Fiz a gororoba.Tinha uns dois ou três tomates que só parti em quatro e coloquei juntopara tirar aquele ar de anemia do prato.Sentamos e comemos. Comi pouco, a Maria acho que fazia uma semana quenão comia. Não deveria Ter colocado aquele molho. A Maria comeu ummonte ecomeçou a passar mal. Ficou com dor de barriga.Fiquei com um pouco de dó dela. Dar uma cagão na casa de alguém quevocê acaba de conhecer, não é o "sonho" de nenhuma mulher.Lá foi a Maria . Quase seis horas da manhã, nenhum barulho na rua, aporta do banheiro não fecha direito. Sinceridade: Nunca uma mulhertinha ido aobanheiro perto de mim (para cagar!) e logo na estréia tive direito ashow de efeitos sonoros.Aquele barulho de quando você acelera uma motoca velha, denunciava aforma "lïquida" que a coisa tava vindo.Minha TV queimada, o rádio meu irmão havia pego emprestado. Tive queouvir a sinfonia do começo ao fim. Ouvi quando ela tentou puxar adescarga(estava sem água, lembra???), quando tentou abrir a torneira paralavar a mão, ambos sem sucesso.Veio então nossa heroína daquela batalha que achei não ter mais fim.Foram quinze minutos de barulhos de motoca e de água escorrendo. Elasaiu dobanheiro deixando lá toda a sua obra, deu uma cheirada na mão,esfregou-as e me abraçou.Eu sabia que o cheiro que eu estava sentindo era do banheiro mas, eutinha a sensação de que vinha da sua boca. Dei-lhe minhas últimasbalas. Aquelasmãos passando em meu rosto como quem quer fazer um carinho, não seiquanto tempo poderia aguentar.Pegou no meu pau de novo, viu que estava mole e disse: - Vou levantaro bebê de novo. (bebê???)Abaixou minha calça e começou a me chupar.Sinceridade: Uma boquete é sempre uma boquete. O danado mesmo com todoaquele cheiro de enxofre no ar (ele não tem nariz, lembra???) ficou empéde novo. A moça então resolveu escancarar:Começou a fazer um streap (nem sei escrever isso!!). Preferia aboquete mas, tudo bem, vamos respeitar o ritual, para não parecerinsensível. Asala estava meio escura e ela, achando que estava realmente meagradando com aquelas incontáveis bolas de celulite (tinha parado na25 lembra???),acendeu a luz.Quando tudo ficou mais claro olhei para aquela bunda e pensei: Putaque pariu, a gorda tem um monte de espinha na bunda para ajudar. Naverdadepara meu espanto ou alívio (já não sabia mais o que pensar) não eramespinhas. Eram algumas sementes do tomate que coloquei na macarronada.Adesinteria deve ter escorrido por toda sua bunda e o papel higiêniconão limpou tudo que podia e elas ficaram por ali grudadinhas. Pegueiminhacueca, dei uma cuspida, limpei em volta e comi a Maria de novo.Sete horas da manhã a Maria pegou o ônibus e foi embora. A água voltouàs dez horas.Não quero mais tocar neste assunto.

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